A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Um passe decisivo, para Hernane marcar, e um gol. Há algum tempo Elias, o melhor jogador do Flamengo na temporada, não tinha uma participação tão importante. Um grande presente para a torcida rubro-negra na vitória por 2 a 1 sobre o Goiás (repetindo o placar da partida de ida), que conduziu o time novamente à final da Copa do Brasil depois de sete anos, mas também uma chance de comemorar no Maracanã um alívio pessoal, com a recuperação do seu filho Davi de um problema de saúde. O adversário na decisão será o Atlético-PR, que empatou em 0 a 0 com o Grêmio em Porto Alegre depois de vencer por 1 a 0 o primeiro jogo.
Após o apito final, os jogadores deitaram e rolaram no gramado do Maracanã, em resposta à
provocação do atacante Walter antes do primeiro jogo, que usou a expressão para falar de sua possível participação na partida. O atacante acabou ficando fora dos dois confrontos por causa de uma lesão muscular. O Rubro-Negro chega à sexta final de Copa do Brasil, depois de ser campeão em 1990 (contra o próprio Goiás) e 2006 (sobre o Vasco). O time foi derrotado em 1997 (Grêmio), 2003 (Cruzeiro) e 2004 (Santo André).
A torcida do Flamengo lotou o Maracanã (49.421 pagantes, com renda de R$ 3.375.410,00), embora aquele clarão com mais de dez mil lugares destinados aos poucos goianos que foram ao jogo tenha destoado. A expectativa dos rubro-negros é de que o esquema de divisão das arquibancadas seja revisto para a decisão, uma possibilidade cogitada pelo consórcio que administra o estádio e também pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe). Até porque a segunda partida da final será no Rio, no dia 27 de novembro. O primeiro jogo acontece no dia 20, em Curitiba
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