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terça-feira, 5 de novembro de 2013

I Feira de Ciências e Cultura de Ibicaraí Com o tema: Do início aos dias atuais: Ibicaraí, um ponto no Nordeste



Texto: Arnold Coelho – Fotos: Antonio Lima
  O Colégio Estadual João Batista de Assis promoveu, na tarde de terça-feira (5), a I Feira de Ciências e Cultura de Ibicaraí, que contou com a presença de centenas de alunos dos três turnos da escola. A professora Edna Aparecida deu início à feira falando um pouco da importância da região Nordeste no cenário nacional.
 Em seguida os alunos do colégio representaram índios brasileiros e a invasão da cultura europeia com franceses, holandeses e principalmente os portugueses que influenciaram muito no processo de colonização do nosso país. A presença negra também foi retradada com a comida, música e os costumes trazidos da África, além do nascimento da capoeira, que surgiu nos terreiros e senzalas, onde os negros escravos dançavam e criavam passos e golpes para se defenderem dos senhores de engenho daquela época. A Academia Abrantes, em parceria com o Grupo Tribo Unida e alunos do Colégio João Batista fizeram uma apresentação de capoeira para os presentes.
 Logo depois foi feita uma homenagem ao homem sertanejo, com estudantes vestidos com trajes típicos do sertão nordestino. Foi  declamada uma poesia e cantada músicas de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Enquanto grupos se apresentavam na parte externa do colégio, cada turma da escola decorou uma determinada sala de aula, com um tema específico e foi apresentado trabalhos focados na cultura regional.
 A professora e coordenadora da feira, Edna Aparecida do Nascimento, disse que essa é a I feira de Ciências e Cultura do município e a III a nível de Estado. “Nós professores e alunos já estamos vivendo essa feira há mais de dois meses, com ações e trabalhos dentro da escola. Hoje é só a finalização de muito trabalho nosso e dos alunos”, disse a professora.
 A diretora Karine Lyra ressaltou a importância da participação do alunado e lembrou que hoje o Colégio João Batista é referência para muitas escolas. “Os recursos que recebemos do governo estadual para reforma são aplicados na estrutura física do colégio. Fizemos toda a calçada; abrimos parte do muro e colocamos grande; construímos a sala de direção e a sala dos professores; colocamos ar-condicionado em todas as salas de aula e na sala de informática, que conta com 10 computadores; pintamos toda a escola; colocamos câmeras em pontos estratégicos do prédio  e vamos construir uma biblioteca até o próximo ano. O aluno entendeu que todo investimento é feito para ele e têm cuidado da escola como se fosse a extensão da sua casa”, disse Karine.

 

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