Com
o propósito de diagnosticar precocemente a perda auditiva em crianças, jovens e
adultos, a Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano –
Amurc fechou uma parceria com o Centro de Saúde Auditiva de Itabuna – Cesai
para oferecer o serviço gratuito a população em uma estrutura montada nos
municípios do Território Litoral Sul. A proposta visa minimizar a grande
procura pelo serviço em Itabuna e atender uma demanda reprimida de
procedimentos na própria localidade.
Em
Itabuna, o Cesai dispõe de uma equipe composta por otorrinolaringologistas,
fonoaudiólogos, psicólogos, assistente social, nutricionista e fisioterapeuta,
tendo como objetivo prestar atenção diagnóstica e terapêutica especializada às
pessoas que apresentam perda de audição. No entanto, o aumento da procura pelos
serviços (média de 100 atendimentos por turno) levou o Centro a firmar uma
parceria com a Amurc, no intuito levar maior possibilidade de diagnosticar a
deficiência nos municípios.
De
acordo com o diretor financeiro do Cesai, Irany Santana Salomão a parceria tem
o propósito de oferecer os serviços de: consulta com otorrino, audiometria
completa, imitanciometria, logoaudiometria, videofaringolaringoscopia,
videolaringoscopia e otoemissões acústicas (teste da orelhinha) em uma
estrutura escolhida pelos gestores municipais. Em Itabuna, o diagnóstico precoce
já tem obtido bons resultados, principalmente nas escolas e nas maternidades, a
partir da eficácia nos tratamentos acompanhados pelos profissionais do próprio
Centro.
O
Coordenador Executivo da Amurc, Luciano Veiga, já está articulando junto aos
gestores municipais e representantes das secretarias Saúde, Educação e
Assistência Social para discutir o processo de implantação do projeto. “A ideia
inicial é promover, em breve, um mutirão nos municípios associados, para
apresentar a população os principais serviços de diagnóstico auditivo e
facilitar o tratamento precoce”, declarou.
Dados
De
acordo com o diretor médico do Cesai, Drº Alberto Andrade – CRM (8732), as
causas mais comuns de surdez podem ser: Congênita - quando a criança adquire a
deficiência durante a gestação; Através das infecções virais maternas ou por
meio do uso de medicamentos durante a gravidez de alto risco. O tratamento pode
ser facilitado através do teste da orelhinha nos primeiros dias de vida.
“Quando
se detecta a surdez nos três primeiros meses de vida, tem-se muito que fazer
com a criança. Até pouco tempo a estatística mundial detectava a deficiência
após os três anos de idade, e isso dificultava o tratamento, pois já tem uma
estrutura neurológica já formada. Mas, hoje a tentativa mundial é que esses
diagnósticos possam ser feitos o mais precoce possível, no máximo, três meses”,
avaliou Drº Alberto.
Fonte: ASCOM AMURC / Viviane Cabral
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