CÂMARA DE IBICARAÍ

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Dólar bate R$ 3,96 após Fitch rebaixar Brasil

Na véspera, moeda caiu 0,24%, a R$ 3,8765 para venda.

No mês de dezembro, o dólar acumula perda de 0,23%.

Do G1, em São Paulo

O dólar ampliou a alta e bateu a máxima da sessão em relação ao real nesta quarta-feira (16) após a Fitch se tornar a segunda agência de classificação de risco a retirar o selo de bom pagador internacional do Brasil, de acordo com a agência de notícias Reuters.
Às 15h35, a moeda norte-americana subia 1,62%, a R$ 3,9393, após atingir a máxima de R$ 3,9676 logo depois do rebaixamento do grau de investimento. Veja a cotação do dólar hoje.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, subia 1,8%, a R$ 3,9464.
Às 9h29, subia 1,89%, a R$ 3,95.
Às 9h50, subia 1,65%, a R$ 3,9408.
Às 10h, subia 1,63%, a R$ 3,9399.
Às 10h39, subia 1,54%, a R$ 3,9364.
Às 10h59, subia 1,42%, a R$ 3,9316.
Às 11h39, subia 1,45%, a R$ 3,933.
Às 12h19, subia 1,57%, a R$ 3,9376.
Às 12h39, subia 1,89%, a R$ 3,9499.
Às 13h10, subia 1,8%, a R$ 3,9466.
Às 13h39, subia 1,85%, a R$ 3,9484.
Às 14h09, subia 2%, a R$ 3,9541.
Às 14h29, subia 1,92%, a R$ 3,9512.
Às 14h59, subia 1,72%, a R$ 3,9434.

A última vez que a moeda fechou perto de R$ 3,95 foi no dia 21 de outubro, quando foi cotada em R$ 3,9430 ao final da sessão. O dólar fechou em seu maior valor no ano no dia 23 de setembro, quando atingiu R$ 4,1461.

O principal índice da Bovespa também acelerou as perdas imediatamente após a Fitch cortar o nota de crédito do Brasil, mas o mercado acionário retomava o nível anterior ao anúncio da agência de classificação de risco. Às 14h37, o Ibovespa caía 0,86%, a 44.488 pontos. Na mínima, chegou a recuar 1,7%. Veja cotação.

"Era uma certeza, a Fitch só ganhou a corrida. Agora, a Moody's está atrasada para a festa", disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta.

A Fitch cortou a nota de crédito do Brasil para "BB+", contra "BBB-", citando a recessão mais profunda do que o esperado, o quadro fiscal e a incerteza política. A Standard & Poor's havia rebaixado o país para grau especulativo em setembro e, na semana passada, a Moody's ameaçou fazer o mesmo em breve.
Muitos fundos são obrigados a vender seus ativos brasileiros quando pelo menos duas importantes agências retiram o grau de investimento do país. No entanto, operadores ressaltaram que a decisão já era esperada e parte relevante desse ajuste já foi feito no mercado.

Meta fiscal e Fed
O dólar já havia operado em alta firme desde o início da sessão, após o governo abrir a possibilidade de zerar sua meta fiscal para o ano que vem apesar dos pedidos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e antes da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o rito de tramitação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

"A redução da meta fiscal enfraquece cada vez mais o Levy. A permanência dele no governo parece estar com as horas contadas", disse o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa. Ele acrescentou que o mercado deve operar volátil também antes da esperada alta dos juros norte-americanos após o fechamento dos negócios, a primeira em quase uma década.
Na noite passada, foi divulgado que a meta de superávit primário do setor público consolidado seria reduzida para cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), com a possibilidade de que o objetivo seja zerado com abatimentos.
Levy já havia se manifestado abertamente muitas vezes contra a mudança da meta de superávit e até ameaçou, nos bastidores, deixar o cargo caso fosse alterada. O ministro vem encabeçando a campanha pela austeridade fiscal e investidores entendem sua eventual saída do governo como um sinal de mais atrasos no reequilíbrio das contas públicas.
O movimento nos mercados também era acentuado pela ansiedade antes da sessão do STF que decidirá sobre o rito do processo de impeachment contra Dilma. De maneira geral, a campanha pelo afastamento da presidente tem sido bem recebida nos mercados, mas muitos se preocupam com os impactos econômicos da incerteza política.
Completava o quadro de cautela a aguardada reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, que termina após o encerramento dos negócios. Operadores dão como certo que os juros serão elevados, com a reação dos mercados dependendo da sinalização do Fed sobre os próximos aumentos.
"Eu acredito que ele (Fed) deve reforçar que vai ser bastante cauteloso com as próximas altas e isso pode evitar altas mais fortes do dólar", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

Véspera
Na véspera, o dólar caiu 0,25%, a R$ 3,8765, após subir nas três últimas sessões e acumular avanço de 4%. No mês de dezembro, o dólar acumula perda de 0,23%. Em 2015, no entanto, sobe 45%.

Intervenção do BC
Pela manhã, o Banco Central deu sequência à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou o equivalente a US$ 6,565 bilhões, ou cerca de 61% do lote total, que corresponde a US$ 10,694 bilhões.
 

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