Informação é do secretário de Políticas Públicas de Emprego, Sérgio Vidigal.
Expectativa é de reajuste em agosto, com impacto anual de R$ 250 milhões.
2 comentários
A equipe econômica já deu "sinal verde" para uma correção maior do
seguro-desemprego a partir de agosto deste ano, segundo informou nesta
terça-feira (23) o secretário de Políticas Públicas de Emprego do
Ministério do Trabalho, Sérgio Vidigal. A reunião sobre esse assunto
aconteceu há três semanas na Casa Civil, disse ele.
Neste ano, a correção se deu unicamente pelo valor do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2012, que somou 6,2%. Se o modelo anterior fosse mantido (INPC mais variação do PIB, que é o cálculo de correção do salário mínimo), a correção teria sido maior em 2013: de 9%.
A expectativa de Vidigal é de que esse reajuste maior, de 9%, seja
retomado a partir de agosto deste ano. Para ter validade, ainda tem de
passar pelo crivo do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (Codefat) – que se reúne em 31 de julho para avaliar este
assunto. Caso aprove a mudança, o reajuste maior entra em vigor no dia
seguinte, no início de agosto.
Segundo o secretário Sérgio Vidigal, um reajuste maior do seguro-desemprego a partir de agosto teria um impacto de R$ 250 milhões até o fim do ano. Ele acrescentou, porém, que isso não altera a expectativa de aporte do Tesouro Nacional ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), de R$ 7 bilhões em 2013.
Corte de gastos públicos
A informação de que a equipe econômica não teria resistência a um reajuste maior para o seguro-desemprego neste ano acontece um dia após o anúncio de um bloqueio de despesas adicional de R$ 10 bilhões no orçamento deste ano – elevando o total cortado para R$ 38 bilhões em 2013.
O objetivo declarado do governo com estas limitações de despesas é atingir a meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 2,3% do Produto Interno Bruto – o equivalente a R$ 110,9 bilhões neste ano. Essa meta já prevê um abatimento de R$ 45 bilhões em gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O corte de gastos acontecerá, entre outras dotações, nas diárias e passagens aéreas, na aquisição de material de consumo, na locação de imóveis, de veículos, de máquinas e equipamentos, além de serviços terceirizados, em energia elétrica e nos serviços de tecnologia da informação.
Neste ano, a correção se deu unicamente pelo valor do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2012, que somou 6,2%. Se o modelo anterior fosse mantido (INPC mais variação do PIB, que é o cálculo de correção do salário mínimo), a correção teria sido maior em 2013: de 9%.
Segundo o secretário Sérgio Vidigal, um reajuste maior do seguro-desemprego a partir de agosto teria um impacto de R$ 250 milhões até o fim do ano. Ele acrescentou, porém, que isso não altera a expectativa de aporte do Tesouro Nacional ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), de R$ 7 bilhões em 2013.
Corte de gastos públicos
A informação de que a equipe econômica não teria resistência a um reajuste maior para o seguro-desemprego neste ano acontece um dia após o anúncio de um bloqueio de despesas adicional de R$ 10 bilhões no orçamento deste ano – elevando o total cortado para R$ 38 bilhões em 2013.
O objetivo declarado do governo com estas limitações de despesas é atingir a meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 2,3% do Produto Interno Bruto – o equivalente a R$ 110,9 bilhões neste ano. Essa meta já prevê um abatimento de R$ 45 bilhões em gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O corte de gastos acontecerá, entre outras dotações, nas diárias e passagens aéreas, na aquisição de material de consumo, na locação de imóveis, de veículos, de máquinas e equipamentos, além de serviços terceirizados, em energia elétrica e nos serviços de tecnologia da informação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário