Odair Cunha (PT) esteve na Justiça Federal em Goiânia nesta quinta (21).
Ele deixou o prédio com envelope sigiloso, contendo conversas de políticos.
O relator da CPI do Cachoeira, depudado federal Odair Cunha (PT), esteve na Justiça Federal em Goiânia,
na noite desta sexta-feira (21). Ele saiu de lá com um envelope
sigiloso, contendo transcrições de novas escutas da Operação Monte
Carlo. Segundo o petista, são conversas de políticos que não puderam ser
investigados pela Polícia Federal por terem foro privilegiado.
"Nós estamos aprofundando a investigação já feita pela Polícia Federal
para perceber quais foram os tentáculos dessa organização criminosa no
estado brasileiro", disse o deputado. O contraventor Carlos Augusto de
Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, é alvo de uma CPI no Congresso
Nacional que investiga as relações dele com políticos e empresários.
Nas escutas feitas pela PF, entre Cachoeira e os integrantes da chamada máfia dos caça-níqueis, aparecem diversos servidores públicos, empresário e políticos. Convocado para depor na comissão, o contraventor usou o direito constitucional de ficar calado.
Monte Carlo
Cachoeira foi preso na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em 29 de feveiros deste ano. Ele é a apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás. Nesta tarde, a Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) negou o pedido de libertação do bicheiro.
Advogado do bicheiro, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos havia pedido a revogação do mandado de prisão da Operação Saint-Michel. Após a decisão desfavorável ao cliente, ele afirmou que a manutenção da prisão representa uma "antecipação da pena", o que, segundo ele, é injusto.
Após da decisão do TJ-DF, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp cassou, nesta noite, o habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que determinava a liberdade do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O despacho de Dipp respondeu a um pedido apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Habeas corpus
Na semana passada, o desembargador Tourinho Neto, do TRF-1, havia concedido liberdade ao bicheiro na Operação Monte Carlo. Mas Cachoeira continuou preso por causa de um mandado de prisão referente à Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal, realizada em abril, que apurou a tentativa de fraude em licitação no sistema de bilhetagem do transporte público da capital federal.
Dipp suspendeu o benefício dado pelo TRF-1 por entender que Tourinho teria descumprido uma decisão do STJ ao analisar os mesmos argumentos de um habeas que já havia sido julgado no tribunal superior.
Nas escutas feitas pela PF, entre Cachoeira e os integrantes da chamada máfia dos caça-níqueis, aparecem diversos servidores públicos, empresário e políticos. Convocado para depor na comissão, o contraventor usou o direito constitucional de ficar calado.
Monte Carlo
Cachoeira foi preso na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em 29 de feveiros deste ano. Ele é a apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás. Nesta tarde, a Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) negou o pedido de libertação do bicheiro.
Advogado do bicheiro, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos havia pedido a revogação do mandado de prisão da Operação Saint-Michel. Após a decisão desfavorável ao cliente, ele afirmou que a manutenção da prisão representa uma "antecipação da pena", o que, segundo ele, é injusto.
Após da decisão do TJ-DF, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp cassou, nesta noite, o habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que determinava a liberdade do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O despacho de Dipp respondeu a um pedido apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Habeas corpus
Na semana passada, o desembargador Tourinho Neto, do TRF-1, havia concedido liberdade ao bicheiro na Operação Monte Carlo. Mas Cachoeira continuou preso por causa de um mandado de prisão referente à Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal, realizada em abril, que apurou a tentativa de fraude em licitação no sistema de bilhetagem do transporte público da capital federal.
Dipp suspendeu o benefício dado pelo TRF-1 por entender que Tourinho teria descumprido uma decisão do STJ ao analisar os mesmos argumentos de um habeas que já havia sido julgado no tribunal superior.
Em abril, Dipp havia negado o pedido de liminar da defesa de Cachoeira
para tentar libertá-lo. Segundo o ministro, o benefício só poderia ter
sido concedido se tivesse ocorrido um fato novo ainda não apreciado pelo
STJ.
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