Segundo magistrado, greve acarretou 'prejuízos à coletividade'
 O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo 
D’Ávila, determinou, nesta quinta-feira (27), que o governo do Estado 
deve depositar em juízo – pendente na mão da Justiça – os descontos em 
folha dos sindicalizados da entidade que representa os professores da 
Bahia, a APLB.  De acordo com o magistrado, a medida tem como objetivo 
garantir recursos para o pagamento da multa, determinada em R$ 50 mil 
por dia, estipulada na decisão que declarou ilegal a greve dos 
professores e determinou o retorno imediato às atividades. Em seu 
despacho, D’Ávila diz que a Justiça, “ao declarar a ilegalidade da greve
 da rede estadual de ensino, determinou no seu comando o retorno dos 
professores e demais servidores da área de educação pública do estado da
 Bahia às suas atividades normais, fato que não ocorreu até a presente 
data como é de conhecimento público”, o que teria “acarretando 
inumeráveis prejuízos à coletividade, inclusive transtornos à 
normalidade social da sociedade baiana que com tal atitude impede que 
uma parcela significativa de jovens tenha o seu direito á educação, que é
 garantido constitucionalmente”. Em uma das assembleias que decretou a 
continuidade da greve, o presidente da APLB, Rui Oliveira, acusou o governo de confiscar R$ 380 mil do sindicato.
Fonte: Bahia Notícias 
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