Embaixador Eduardo dos Santos, em Assunção, deve retornar ao país.
Itamaraty condenou "rito sumário" de destituição do presidente Lugo.
 O Itamaraty anunciou na noite deste sábado (23) , por meio de nota, que
 convocou o embaixador do Brasil no Paraguai para consultas. O país 
também condenou o "rito sumário" de destituição do presidente Fernando 
Lugo na última sexta-feira (22).
 O embaixador Eduardo dos Santos deve retornar a Brasília nesta 
segunda-feira. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, por meio de
 sua assessoria de imprensa, a convocação para consulta é um "sinal 
diplomático de desconforto". O sinal, no entanto, não é "um passo prévio
 de retirada", mas dependendo do que o embaixador informar ao governo, 
ele pode permanecer no Brasil ou retornar ao Paraguai. Não há período 
mínimo ou máximo de permanência do embaixador.
 Após reunião da presidente Dilma
 Rousseff com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e 
mais três ministros, o governo brasileiro condenou o “rito sumário” de 
destituição do presidente de Lugo. De acordo com a nota, o amplo direito
 de defesa de Lugo não foi assegurado.
 “O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar 
fundamental da democracia, condição essencial para a integração 
regional", diz o texto.
 O Itamaraty informou que medidas estão sendo analisadas com o Mercosul e a Unasul.
 “Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai
 estão sendo avaliadas com os parceiros do MERCOSUL e da UNASUL, à luz 
de compromissos no âmbito regional com a democracia”, diz o texto.
 O governo brasileiro ressaltou ainda que "não tomará medidas que prejudiquem o povo irmão do Paraguai".
 "O Brasil reafirma que a democracia foi conquistada com esforço e 
sacrifício pelos países da região e deve ser defendida sem hesitação", 
diz nota.
  
 Veja a íntegra da nota:
 Situação no Paraguai
O Governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional.
O Governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional.
 Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem 
democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do 
MERCOSUL e da UNASUL, à luz de compromissos no âmbito regional com a 
democracia.
 O Governo brasileiro ressalta que não tomará medidas que prejudiquem o povo irmão do Paraguai.
O Brasil reafirma que a democracia foi conquistada com esforço e sacrifício pelos países da região e deve ser defendida sem hesitação.
O Brasil reafirma que a democracia foi conquistada com esforço e sacrifício pelos países da região e deve ser defendida sem hesitação.
O Embaixador do Brasil em Assunção está sendo chamado a Brasília para consultas.
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