Engajadas ou não, jovens atraem flashes em evento paralelo à Rio+20.
Para driblar o calor, meninas apostam no short jeans para compor look.
Patricinhas, hippies, alternativas, a Cúpula dos Povos virou a aldeia
de todas durante a Rio+20. O Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio de
Janeiro, se transformou em passarela durante o maior evento paralelo à
conferência da ONU,
e revelou musas, engajadas ou não, que aproveitaram a diversidade para
debater questões sociais, namorar, além de tirar a roupa e fazer muito
barulho nas manifestações.
“Vim passear aqui porque sabia que ia encontrar pessoas do mundo
inteiro. Aproveitei para treinar inglês com os estrangeiros que estão
participando das atividades e até troquei contatos no Facebook com os
bonitinhos que tem por aí”, falou a menina.
Short jeans e jaqueta de couro
A universitária Brenda Ribeiro, de 19 anos, também foi à Cúpula dos Povos atraída pela curiosidade do evento. Ela apostou na combinação short jeans e jaqueta de couro vermelha para passear pelas mesas de debates.
Já a turismóloga Gabriela Brancaccio chegou cedo ao Aterro para acompanhar as reivindicações dos grupos populares e as discussões sobre desenvolvimento sustentável. Aluna do curso de pós-graduação em gestão ambiental, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela conta que as palestras a ajudaram a entender o cotidiano das comunidades agrárias e indígenas.
“Estava muito ansiosa pelos eventos paralelos à Rio+20 e os debates. Além da Cúpula dos Povos, fui conferir o Projeto Humanidades, no Forte de Copacabana, e ainda assisti a palestras no Planetário, na Gávea”, enumera Gabriela, que levou os pais para acompanhá-la nos passeios.
Índia atrai flashes de visitantes
“Ainda estranho o fato das pessoas pedirem para me fotografar. Acho que aqui as pessoas julgam demais pela aparência. Onde eu moro não é assim, embora as mulheres sejam vaidosas, nos arrumamos porque gostamos e não para depender da aprovação dos outros”, conclui Ynahyá.
Esbanjando atitude e estilo com seu cabelo black power, a baiana Leila de Paula aproveitou o evento para vender suas peças de artesanato sustentável, como um jogo americano feito de piaçava. Em Salvador, sua terra natal, ela trabalha como ajudante de cozinha e artesã. “Faço bonecas de tecido reciclado”, disse.
Nascida em Alagoas e moradora do Rio há dois anos, a atriz e estudante de jornalismo Amanda Marroquim, de 25 anos, faz parte da Associação das Mulheres do Brasil e participa da Cúpula dos Povos como voluntária, entregando panfletos e ajudando na produção. “Eu tentei me apresentar no núcleo artístico, mas não foi possível”, contou. “Acho que esse evento mostra a importância desse debate para os jovens, para eles pararem de pensar só em festas”, argumentou a jovem.
Programação da Cúpula dos Povos
O público esperado para essa edição do evento é quase o dobro do que compareceu à Cúpula dos Povos em 1992, durante a Rio-92. O encontro quer que os temas discutidos na Rio+20 não fiquem só no papel, mas se transformem em práticas sociais. Para saber toda a programação do evento, com os horários das atividades, acesse o link aqui.
A ideia dos organizadores é ir além dos temas que serão debatidos no Riocentro, onde acontece a conferência oficial com representantes de 193 países, e realizar debates de forma independente, e com a possibilidade de assumir tons mais críticos ao que está sendo decidido pelos governos.
Brenda Ribeiro (esq.), jovem dinamarquesa (centro) e Thais Quintino (direita) (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
O calor carioca fez com que a estudante de contabilidade Thais
Quintino, de 20 anos, escolhesse uma blusa transparente e um microshort
jeans para visitar as tendas montadas na Zona Sul da cidade. A loura
despertou olhares até dos mais tímidos ativistas, que deixaram as
discussões sobre sustentabilidade de lado para ver a moça circulando
pelo gramado.Short jeans e jaqueta de couro
A universitária Brenda Ribeiro, de 19 anos, também foi à Cúpula dos Povos atraída pela curiosidade do evento. Ela apostou na combinação short jeans e jaqueta de couro vermelha para passear pelas mesas de debates.
Meninas compram e vendem artesanatos
'ecológicos' (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
“Acho que o short jeans dá o toque informal ao look. À noite, costuma
esfriar, então coloquei a jaqueta e assim consegui criar um visual
arrumado e despojado ao mesmo tempo”, comentou a estudante.'ecológicos' (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Já a turismóloga Gabriela Brancaccio chegou cedo ao Aterro para acompanhar as reivindicações dos grupos populares e as discussões sobre desenvolvimento sustentável. Aluna do curso de pós-graduação em gestão ambiental, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela conta que as palestras a ajudaram a entender o cotidiano das comunidades agrárias e indígenas.
“Estava muito ansiosa pelos eventos paralelos à Rio+20 e os debates. Além da Cúpula dos Povos, fui conferir o Projeto Humanidades, no Forte de Copacabana, e ainda assisti a palestras no Planetário, na Gávea”, enumera Gabriela, que levou os pais para acompanhá-la nos passeios.
Índia atrai flashes de visitantes
India e chinesa atraem olhares e flashes no
evento (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
A índia tupiniquim Ynahyá Potyrá foi alvo dos flashes de estrangeiros e
brasileiros que circulavam pela Cúpula dos Povos. Com a pintura no
corpo característica da aldeia onde mora, no litoral do Espírito Santo, a
indígena chamava a atenção pela beleza natural.evento (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
“Ainda estranho o fato das pessoas pedirem para me fotografar. Acho que aqui as pessoas julgam demais pela aparência. Onde eu moro não é assim, embora as mulheres sejam vaidosas, nos arrumamos porque gostamos e não para depender da aprovação dos outros”, conclui Ynahyá.
Esbanjando atitude e estilo com seu cabelo black power, a baiana Leila de Paula aproveitou o evento para vender suas peças de artesanato sustentável, como um jogo americano feito de piaçava. Em Salvador, sua terra natal, ela trabalha como ajudante de cozinha e artesã. “Faço bonecas de tecido reciclado”, disse.
Nascida em Alagoas e moradora do Rio há dois anos, a atriz e estudante de jornalismo Amanda Marroquim, de 25 anos, faz parte da Associação das Mulheres do Brasil e participa da Cúpula dos Povos como voluntária, entregando panfletos e ajudando na produção. “Eu tentei me apresentar no núcleo artístico, mas não foi possível”, contou. “Acho que esse evento mostra a importância desse debate para os jovens, para eles pararem de pensar só em festas”, argumentou a jovem.
Programação da Cúpula dos Povos
O público esperado para essa edição do evento é quase o dobro do que compareceu à Cúpula dos Povos em 1992, durante a Rio-92. O encontro quer que os temas discutidos na Rio+20 não fiquem só no papel, mas se transformem em práticas sociais. Para saber toda a programação do evento, com os horários das atividades, acesse o link aqui.
A ideia dos organizadores é ir além dos temas que serão debatidos no Riocentro, onde acontece a conferência oficial com representantes de 193 países, e realizar debates de forma independente, e com a possibilidade de assumir tons mais críticos ao que está sendo decidido pelos governos.
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