Vacina se mostrou eficaz e segura contra a doença parasitária.
Doença afeta 200 milhões de pessoas no mundo.
 O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), no Rio de Janeiro, desenvolveu e 
patenteou a primeira vacina para esquistossomose do mundo. A vacina 
mostrou ser segura e capaz de imunizar humanos contra a doença. O 
anúncio foi feito nesta terça-feira (12), na sede do IOC em Manguinhos, 
no Rio de Janeiro. O instituto não deu informações de quando a dose 
estará disponível no mercado brasileiro. 
 A esquistossomose afeta 200 milhões de pessoas no mundo e se alastra 
principalmente nos países mais pobres, segundo a Organização Mundial da 
Saúde (OMS).
 A esquistossomose é causada por um platelminto, animal invertebrado, 
conhecido como Schistosoma. Na América Latina e na África, a espécie Schistosoma mansoni responde pelas infecções. Sintomas como anemia, febre e diarreia são os mais comuns à doença.
 A vacina mostrou ser eficaz também para imunizar contra a fasciolose 
(verminose que afeta o gado) e poderá ser usada no futuro para evitar a 
contaminação por outros tipos de verminoses.
 Assim como em outras vacinas, a dose nacional foi produzida a partir de
 um antígeno – substância que estimula a produção de anticorpos – para 
preparar o sistema imunológico do ser humano à infecção pelo parasita. 
Com isso, evita-se que o parasita se instale no organismo ou que lhe 
cause danos.
 Como foi feita a vacina
Para a confecção da vacina, os pesquisadores utilizaram a proteína Sm14, obtida do Schistosoma mansoni. A proteína-base da vacina, isolada no IOC ainda na década de 1990, foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos seis antígenos mais promissores no combate à doença.
Para a confecção da vacina, os pesquisadores utilizaram a proteína Sm14, obtida do Schistosoma mansoni. A proteína-base da vacina, isolada no IOC ainda na década de 1990, foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos seis antígenos mais promissores no combate à doença.
 O projeto, que acaba de finalizar os testes em humanos, obteve 
resultados que garantem que a vacina seja segura para uso humano e capaz
 de produzir proteção para a doença.
 O teste em voluntários teve início em maio de 2011, logo após a 
aprovação do protocolo clínico de pesquisa pela Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa) e foi conduzido pela equipe do Instituto 
de Pesquisa Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz).
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