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terça-feira, 12 de junho de 2012

Fiocruz desenvolve vacina da esquistossomose inédita no mundo

Vacina se mostrou eficaz e segura contra a doença parasitária.
Doença afeta 200 milhões de pessoas no mundo.

Do G1, em São Paulo

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), no Rio de Janeiro, desenvolveu e patenteou a primeira vacina para esquistossomose do mundo. A vacina mostrou ser segura e capaz de imunizar humanos contra a doença. O anúncio foi feito nesta terça-feira (12), na sede do IOC em Manguinhos, no Rio de Janeiro. O instituto não deu informações de quando a dose estará disponível no mercado brasileiro. 

A esquistossomose afeta 200 milhões de pessoas no mundo e se alastra principalmente nos países mais pobres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A esquistossomose é causada por um platelminto, animal invertebrado, conhecido como Schistosoma. Na América Latina e na África, a espécie Schistosoma mansoni responde pelas infecções. Sintomas como anemia, febre e diarreia são os mais comuns à doença.
A vacina mostrou ser eficaz também para imunizar contra a fasciolose (verminose que afeta o gado) e poderá ser usada no futuro para evitar a contaminação por outros tipos de verminoses.
Assim como em outras vacinas, a dose nacional foi produzida a partir de um antígeno – substância que estimula a produção de anticorpos – para preparar o sistema imunológico do ser humano à infecção pelo parasita. Com isso, evita-se que o parasita se instale no organismo ou que lhe cause danos.
Como foi feita a vacina
Para a confecção da vacina, os pesquisadores utilizaram a proteína Sm14, obtida do Schistosoma mansoni. A proteína-base da vacina, isolada no IOC ainda na década de 1990, foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos seis antígenos mais promissores no combate à doença.
O projeto, que acaba de finalizar os testes em humanos, obteve resultados que garantem que a vacina seja segura para uso humano e capaz de produzir proteção para a doença.
O teste em voluntários teve início em maio de 2011, logo após a aprovação do protocolo clínico de pesquisa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foi conduzido pela equipe do Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz).

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