Foto: Carlos Roberto / Bahia Notícias
O
 cantor e compositor Gerônimo espera conseguir na Justiça a bolada de R$
 500 mil pelo suposto uso indevido do jingle “ACM, meu amor” pelo DEM e a
 TV Bahia. De acordo com a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, 
deste domingo (17), o músico e o recém-falecido Vevé Calazans, autores 
da canção em 1989, moveram dois processos que correm na 10ª Vara Cível 
de Salvador em busca dos direitos autorais da peça. Na época em que fez a
 música, a dupla recebeu cerca de US$ 30 mil da agência de publicidade 
Propeg; Calazans comprou uma casa em Itapuã e Gerônimo duas: uma para 
cada mulher que tinha. Segundo ele, havia um “acordo de cavalheiros” com
 Antonio Carlos Magalhães.
Logo após a morte do ex-senador, em 2007, a TV Bahia o contratou para 
cantar a música e pagou pelo evento na missa de 30 dias. A disputa, 
porém, começou em 2008, quando ACM Neto usou o jingle na campanha de 
2008 e a emissora da família também. “A lei diz que em tais casos o uso 
vale de seis meses a um ano. E a partir daí, cada vez que o trabalho for
 usado, o autor tem direito a 50% do preço original. Está lá escrito. 
Não fui eu que inventei a lei”, argumenta Gerônimo, ao cobrar 
“reconhecimento do trabalho”, apesar da causa milionária. Curiosamente, 
conforme o artista, embora haja imbróglio judicial, inicialmente os 
publicitários da Propeg achavam que ACM não gostaria da peça. “Com esse 
negócio de ‘meu amor’, vão dizer que é coisa de viado”, relatou 
Gerônimo. Antonio Carlos não só aprovou como a campanha é a mais bem 
sucedida da história do marketing político baiano.
Fonte: Bahia Notícias 
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