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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Envolvidos em morte de juiz recebem pensão vitalícia de R$ 5 mil, diz MP

Três integrantes receberam premiação pelo trabalho cumprido.

Criminosos eram premiados com dinheiros e ímóveis.

Vinícius Pacheco
G1 Presidente Prudente

Depoimento foi dado ao Ministério Público em agosto deste ano. (Foto: Vinícius Pacheco/G1)Depoimento foi dado ao Ministério Público em agosto deste ano. (Foto: Vinícius Pacheco/G1)
Os membros da facção que age dentro e fora dos presídios paulistas responsáveis pelo assassinato do juiz corregedor de Presidente Prudente, Antônio Machado Dias, em 2003, recebem uma pensão mensal “vitalícia” de R$ 5 mil como forma de premiação. É o que aponta a investigação do Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo, que traz o depoimento de um ex-integrante da alta cúpula do grupo criminoso.
Segundo as informações do Núcleo Presidente Prudente do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os presos conhecidos como Funchal, Ferrugem e Chocolate, responsáveis pelo assassinato, foram os recompensados. Imóveis também foram ofertados como presente pelo cumprimento da missão.
Ainda segundo a divisão do MP, o ex-integrante prestou este depoimento em agosto de 2013 e é testemunha protegida pela Justiça. Ele entrou na facção em 2000, quando cumpria pena na Penitenciária de Tremembé (SP), e permaneceu até 2009. Neste período passou por todos as posições hierárquicas do grupo.
Já em 2001, conseguiu acesso a policiais civis que faziam parte da 5ª Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que transmitiam informações privilegiadas à quadrilha.
Ainda de acordo com o depoimento prestado ao Ministério Público, em 2009 a testemunha foi jurada de morte pelos integrantes da facção após revelar o envolvimento do grupo no assassinato de um agente penitenciário do Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes. Ele também já esteve oito vezes no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) de Presidente Bernardes.
O juiz corregedor Antônio Machado Dias foi morto a tiros no dia 14 de março de 2003, após sair do Fórum de Presidente Prudente. Ele era responsável por julgar casos envolvendo membros da facção, o que teria desagrado o então líder Marco Willians Camacho, o Marcol
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