CÂMARA DE IBICARAÍ

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Mercado reduz previsão de alta do PIB neste ano e em 2014

Estimativa para o crescimento de 2013 caiu de 2,24% para 2,21%.
Economistas também baixaram expectativa para inflação em 2013 e 2014.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

Os economistas do mercado financeiro baixaram, na semana passada, sua estimativa para o crescimento econômico deste ano e de 2014, e também para o aumento da inflação nos dois anos, segundo consta no relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Para o comportamento do PIB, o mercado financeiro baixou sua expectativa de alta, em 2013, de 2,24% para 2,21%. Para o ano que vem, a estimativa de expansão econômica recuou de 2,6% para 2,5%.
No primeiro trimestre deste ano, segundo o IBGE, o PIB avançou somente 0,6% na comparação com os três últimos meses do ano passado – valor que ficou abaixo da previsão dos economistas. O Ministério da Fazenda baixou, recentemente, a previsão oficial de alta do PIB deste ano, que consta no orçamento federal, de 3,5% para 3%. No mês retrasado, o BC baixou de 3,1% para 2,7% sua estimativa de expansão do PIB em 2013.
Para o IPCA, que serve de referência para o sistema de metas de inflação, a estimativa do mercado financeiro recuou de 5,75% para 5,74%
Inflação e juros
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação, a estimativa do mercado financeiro recuou de 5,75% para 5,74% neste ano. Para 2014, a previsão dos economistas dos bancos caiu de 5,87% para 5,85%.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação teria queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de 2014. Embora acredite na desaceleração da inflação neste ano, o mercado continua prevendo, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Após o aumento nos juros para 8,5% ao ano há algumas semanas, o mercado segue acreditando que, em agosto, haverá uma nova alta de 0,5 ponto percentual, para 9% ao ano. Para o fim deste ano, a estimativa permaneceu estável em 9,25% ao ano. Para o final de 2014, porém, a previsão permaneceu também em 9,25% ao ano – o que pressupõe estabilidade dos juros no ano que vem.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 subiu de R$ 2,25 para R$ 2,28 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar permaneceu inalterada em R$ 2,30.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 recuou de US$ 5,09 bilhões para R$ 5 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 8 bilhões na última semana.
Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.

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