O povo de Floresta Azul na Bahia
vem se perguntando. O que a atual administração ta pensando mesmo? Já que os
servidores municipais estão com mais de cinco meses de salário em atraso, e o
poder público municipal ainda fica promovendo festa de largo. Será que tão
comemorando o que? É incrível a falta de consideração e de compromisso da atual
gestão em Floresta Azul para com o anseio popular. Eles estão querendo enganar
a quem? Será que é a velha história do pão e circo? Será, que na casa dos
servidores municipais de Floresta Azul na Bahia não dá a hora do almoço, do
café da manhã, será que estes servidores não precisam pagar água, luz, botijão
de gás, telefone e também comprar remédio, etc.? É, em Floresta Azul na Bahia,
a coisa do povo não vem sendo administrada para o povo. Mas na noite da última
quinta-feira (27), na residência oficial do alcaide teve uma festança com comes
e bebes para uma seleta elite, não houve pechincha, pois a riqueza do bufete não
deixou a desejar, enquanto a noite caia e a hora da janta não chegava à
residência dos servidores municipais, a ordem era esbanjar mesmo, pois o wisck
e a comida eram da mais alta qualidade, servida com bastante requinte em meio
aos fortes risos por parte dos que se fartavam.
A política do Pão e circo (panem et circenses, no
original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes
romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem
estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do
humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no
seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não
tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o
alimento e o divertimento.
Com a sua gradual expansão, o Império Romano
tornou-se um estado rico, cosmopolita, e sua capital, Roma, tornou-se o centro
de praticamente todos os acontecimentos sociais, políticos e culturais na época
de seu auge. Isso fez naturalmente com que a cidade se expandisse, com gente
vindo das mais diferentes regiões em busca de uma vida melhor. Como acontece
até hoje em qualquer parte do mundo, pessoas humildes e de poucas condições
financeiras iam se acotovelando nas periferias de Roma, em habitações com
conforto mínimo, espaço reduzido, de pouco ou nenhum saneamento básico, e que
eram exploradas em empregos de muito trabalho braçal e pouco
retorno financeiro.
Esses ingredientes, em qualquer sociedade são perfeitos para detonarem
revoltas sociais de grandes dimensões. Para evitar isso, os imperadores optaram
por uma solução paliativa, que envolvia a distribuição de cereais, e a promoção
de vários eventos para entreter e distrair o povo dos problemas mais sérios na
fundação da sociedade romana.
Assim, nos tempos de crise, em especial no tempo do
Império, as autoridades acalmavam o povo com a a construção de enormes arenas,
nas quais realizavam-se sangrentos espetáculos envolvendo gladiadores, animais
ferozes, corridas de bigas, quadrigas, acrobacias, bandas, espetáculos com
palhaços, artistas de teatro e corridas de cavalo. Outro costume dos
imperadores era a distribuição de cereais mensalmente no Pórtico de Minucius.
Basicamente, estes “presentes” ao povo romano garantia que a plebe não morresse
de fome e tampouco de aborrecimento. A vantagem de tal prática era que, ao
mesmo tempo em que a população ficava contente e apaziguada, a popularidade do
imperador entre os mais humildes ficava consolidada.
Para os espetáculos eram reservados aproximadamente
182 dias no ano (para cada dia útil havia um ou dois dias de feriado). Os
espetáculos que foram se desenvolvendo em cada uma dessas férias romanas,
tinham sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as
solenidades, porém não mais as compreendiam e os festejos foram deixando de ter
um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.
Bibliografia:
DIAS, Anderson. Política do Pão e Circo. Disponível em http://www.parafrasear.net/2007/11/poltica-do-po-e-circo.html.
DIAS, Anderson. Política do Pão e Circo. Disponível em http://www.parafrasear.net/2007/11/poltica-do-po-e-circo.html.
É triste mesmo este acontecimento meu pai é uns dos funcionários que vai completar neste momento 6 meses de salário atrasados,enquanto a prefeita realizou um vexame no Natal fazendo uma festa quando muitos funcionários ali não ponderam apreciar a festa economicamente...Graças a DEUS meu pai tem outras rendas fora...Já os que não tem eu só lamento.
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