Em igual mês do ano passado, indicador havia recuado 0,12%.
Índice usado para reajuste de aluguel acumula alta de 7,82% em 2012.
A inflaçã
o medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu
para 0,68% em dezembro, após o indicador ter registrado queda de 0,03%
em novembro, conforme informou nesta quinta-feira (27) a Fundação
Getulio Vargas (FGV).
Em dezembro de 2011, houve deflação de 0,12%. O índice é conhecido como
a inflação do aluguel, por ser utilizado para reajustar a maioria dos
contratos imobiliários.
A leitura deste mês ficou abaixo da previsão média de 0,76% apurada
pelo Valor Data junto a 11 consultorias e instituições financeiras. O
intervalo das estimativas foi de 0,71% a 0,80%.
Com o resultado de dezembro, o IGP-M acumulou alta de 7,82% em 2012.
Componentes
Dentre seus componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que tem peso de 60% no indicador geral – subiu 0,73% em dezembro, ante queda de 0,19% em novembro. O IPA de produtos agropecuários avançou 1,40%, ante deflação de 0,41% no mês anterior, e o de produtos industriais marcou alta de 0,46%, ante queda de 0,10% em novembro.
Dentre seus componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que tem peso de 60% no indicador geral – subiu 0,73% em dezembro, ante queda de 0,19% em novembro. O IPA de produtos agropecuários avançou 1,40%, ante deflação de 0,41% no mês anterior, e o de produtos industriais marcou alta de 0,46%, ante queda de 0,10% em novembro.
Dentro do IPA, as maiores influências para a alta do índice foram aves
(de 2,30% em novembro para 8,91% em dezembro), milho em grão (de 4,11%
para 5,90%), feijão em grão (de -4,09% para 9,42%) e aves abatidas e
frigorificadas (de -2,64% para 5,28%). Soja em grão desacelerou a
deflação, de -3,50% para -1,65% no período.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – com peso de 30% – acelerou a
alta para 0,73% neste mês, ante 0,33% no mês passado. A principal
contribuição partiu do grupo alimentação (de 0,08% para 1,29%). Nessa
classe de despesa, a FGV destacou o comportamento das hortaliças e
legumes (-11,98% para 1,85%) e carnes bovinas (-1,06% para 1,63%).
Também subiram as taxas de variação dos grupos educação, leitura e
recreação (0,50% para 1,04%), habitação (0,47% para 0,63%), despesas
diversas (0,20% para 1,11%), vestuário (0,77% para 0,90%) e transportes
(0,25% para 0,27%). Nessas classes de despesa, se destacaram passagens
aéreas (3,59% para 22,97%), tarifa de eletricidade residencial (0,97%
para 1,68%), cigarros (zero para 2,78%), roupas (0,67% para 1,16%) e
tarifa de táxi (zero para 5,51%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos saúde e cuidados pessoais (0,50% para
0,45%) e comunicação (0,08% para 0,04%) registraram variações menores
por conta de preços mais baixos em medicamentos em geral (0,32% para
0,06%) e tarifa de telefone móvel (0,73% para 0,16%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – com peso de 10% –
registrou, em dezembro, variação de 0,29%, acima do resultado de
novembro, de 0,23%. O índice relativo a materiais, equipamentos e
serviços registrou alta de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de
0,22%. O índice que representa o custo da mão de obra subiu 0,31%, de
0,24%.
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