Dr. Lauro Andrade Assunção ex-prefeito de Ibicaraí Bahai
A INVEJA
Em campanhas eleitorais, como em qualquer outro momento de grandes
paixões, é comum voltar ao debate a questão da inveja. E já que o
assunto se torna recorrente na rede, lembro aqui o meu amigo Joaci Góes,
que, em seu livro “A Inveja Nossa de Cada Dia”, fez a mais profunda
abordagem sobre o tema. Segundo ele, a inveja, esse diabinho que tanto
inferniza a vida das pessoas, é o mais destrutivo sentimento na natureza
humana.
A inveja é, assim, uma emoção tão ruim quanto
inconfessa, pois as pessoas não admitem, nem para si, que dela estejam
possuídas, da mesma forma que severamente desprezam aquele que demonstra
seus sinais, ainda que levemente. Portanto, é muito comum nos dizermos
vítimas da inveja alheia, com a mesma ênfase que, peremptoriamente,
negamos abrigá-la dentro de nós.
Mas a inveja é um ardil muito
cruel e, de uma forma ou de outra, não poupa ninguém. Não avisa quando
está se aproximando e, quando chega, desequilibrando a mente e a química
do indivíduo, transforma em presas fáceis tanto o invejado quanto o
invejoso. De tão perversa, impõe sofrimento a ambos, vez que causa danos
a quem se torna alvo de sua incontrolável fúria, bem como ao infeliz
invejoso, que sofre os tormentos corroendo dentro de si.
Pior:
dificilmente a inveja entrelaça pessoas distantes e sem vínculos. Ao
contrário, quase sempre afeta relações muito próximas: em casa, no
trabalho, nas amizades...
Daí porque é necessário um mínimo de
paciência com o invejoso, não só porque o seu sofrimento é maior que a
do invejado, mas porque, sobretudo, é caso de moléstia do espírito e
requer mais ajuda que desprezo.
Bom! Fica realmente difícil
apresentar aqui em cinco parágrafos a síntese de um livro de 515
páginas. De modo que, caso alguém a sua volta se mostre infeliz com o
sucesso de outrem, ou, no caminho inverso, venha a demonstrar felicidade
com o sofrimento alheio, sugiro que se aproxime e busque ajudar o
atormentado em seu martírio. Afinal, ninguém deseja ou aprecia a inveja
que tem!
Em campanhas eleitorais, como em qualquer outro momento de grandes paixões, é comum voltar ao debate a questão da inveja. E já que o assunto se torna recorrente na rede, lembro aqui o meu amigo Joaci Góes, que, em seu livro “A Inveja Nossa de Cada Dia”, fez a mais profunda abordagem sobre o tema. Segundo ele, a inveja, esse diabinho que tanto inferniza a vida das pessoas, é o mais destrutivo sentimento na natureza humana.
A inveja é, assim, uma emoção tão ruim quanto inconfessa, pois as pessoas não admitem, nem para si, que dela estejam possuídas, da mesma forma que severamente desprezam aquele que demonstra seus sinais, ainda que levemente. Portanto, é muito comum nos dizermos vítimas da inveja alheia, com a mesma ênfase que, peremptoriamente, negamos abrigá-la dentro de nós.
Mas a inveja é um ardil muito cruel e, de uma forma ou de outra, não poupa ninguém. Não avisa quando está se aproximando e, quando chega, desequilibrando a mente e a química do indivíduo, transforma em presas fáceis tanto o invejado quanto o invejoso. De tão perversa, impõe sofrimento a ambos, vez que causa danos a quem se torna alvo de sua incontrolável fúria, bem como ao infeliz invejoso, que sofre os tormentos corroendo dentro de si.
Pior: dificilmente a inveja entrelaça pessoas distantes e sem vínculos. Ao contrário, quase sempre afeta relações muito próximas: em casa, no trabalho, nas amizades...
Daí porque é necessário um mínimo de paciência com o invejoso, não só porque o seu sofrimento é maior que a do invejado, mas porque, sobretudo, é caso de moléstia do espírito e requer mais ajuda que desprezo.
Bom! Fica realmente difícil apresentar aqui em cinco parágrafos a síntese de um livro de 515 páginas. De modo que, caso alguém a sua volta se mostre infeliz com o sucesso de outrem, ou, no caminho inverso, venha a demonstrar felicidade com o sofrimento alheio, sugiro que se aproxime e busque ajudar o atormentado em seu martírio. Afinal, ninguém deseja ou aprecia a inveja que tem!
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