Os
advogados de José Dirceu protocolaram nesta quinta-feira (9) no Supremo
Tribunal Federal (STF) uma petição, também chamada de memorial, para
tentar rebater os argumentos da Procuradoria-Geral da República no
processo do mensalão. Réu pelos crimes de formação de quadrilha e
corrupção ativa, o ex-ministro da Casa Civil é classificado pela
Procuradoria como chefe de uma “sofisticada organização criminosa”. De
acordo com a defesa de Dirceu, o memorial entregue pelo órgão de
acusação tem “omissões incompreensíveis”. “Basta notar que, contra José
Dirceu, o único testemunho judicial que consta dos memoriais da PGR é o
de Virgílio Guimarães (ex-deputado PT-MG), que de tão vago e genérico
nem sequer pode ser considerado um elemento indiciário dos fatos em
apuração”, diz o documento da defesa, subscrito pelos criminalistas José
Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua. Os defensores dizem também que
“praticamente todo o memorial da PGR é constituído por citações de
material probatório sem nenhuma relação com José Dirceu, como laudos
contábeis, depoimentos de sacadores e recibos de saques”. Uma parte da
estratégia é desqualificar o peso do relato feito pelo delator do
mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). O petebista é
considerado testemunha-chave pelo Ministério Público Federal contra
Dirceu. Informações do Estadão.
Fonte: Bahia Notícias
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