No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, jornalistas e especialistas de diversas áreas debateram ontem a intervenção do Poder Judiciário nos veículos de informação.
No segundo Fórum de Democracia e Liberdade, organizado pelo Instituto Millenium, a advogada da Folha Taís Gasparian relembrou o caso de uma decisão judicial, já revertida, que impediu o colunista do jornal José Simão de falar sobre a atriz Juliana Paes. O exemplo foi dado na mesa de discussões sobre a infantilização do cidadão brasileiro.
"Esse Estado-babá vem na esteira do politicamente correto. Não só o Estado começa a regular a vida do cidadão em diversos detalhes, como a própria sociedade começa a restringir a atuação das pessoas", disse.
O diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo, também tocou no assunto no painel que discutiu jornalismo investigativo e democracia no país.
"A maioria das ações contra veículos de comunicação é feita pelos próprios juízes de primeira instância. Não é o Judiciário como instituição" ressaltou.
O diretor de desenvolvimento editorial de "O Estado de S. Paulo", Roberto Gazzi, lembrou que o jornal está sob censura de uma decisão judicial há 642 dias.
O veículo foi proibido de publicar informações relativas à Operação Faktor -conhecida como Boi Barrica- envolvendo o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney.
"Ele tentou desistir da ação, mas nós não quisemos. Queremos que o STF diga qual o limite da atuação da imprensa, mas, censura prévia, jamais." Da Folha de S. Paulo desta quarta-feira
No segundo Fórum de Democracia e Liberdade, organizado pelo Instituto Millenium, a advogada da Folha Taís Gasparian relembrou o caso de uma decisão judicial, já revertida, que impediu o colunista do jornal José Simão de falar sobre a atriz Juliana Paes. O exemplo foi dado na mesa de discussões sobre a infantilização do cidadão brasileiro.
"Esse Estado-babá vem na esteira do politicamente correto. Não só o Estado começa a regular a vida do cidadão em diversos detalhes, como a própria sociedade começa a restringir a atuação das pessoas", disse.
O diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo, também tocou no assunto no painel que discutiu jornalismo investigativo e democracia no país.
"A maioria das ações contra veículos de comunicação é feita pelos próprios juízes de primeira instância. Não é o Judiciário como instituição" ressaltou.
O diretor de desenvolvimento editorial de "O Estado de S. Paulo", Roberto Gazzi, lembrou que o jornal está sob censura de uma decisão judicial há 642 dias.
O veículo foi proibido de publicar informações relativas à Operação Faktor -conhecida como Boi Barrica- envolvendo o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney.
"Ele tentou desistir da ação, mas nós não quisemos. Queremos que o STF diga qual o limite da atuação da imprensa, mas, censura prévia, jamais." Da Folha de S. Paulo desta quarta-feira
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