Ao todo, foram 13 votos favoráveis à cassação do prefeito do PDT.
Barbosa Neto foi investigado pela Câmara de Vereadores.
Ao todo, 13 vereadores votaram a favor da cassação do prefeito. Outros dois foram contra e houve três abstenções. Um parlamentar estava ausente na sessão.
A sessão que tirou o mandato de Barbosa Neto ficou marcada pelas sucessivas tentativas da defesa de postergar a votação. Inicialmente, os advogados do prefeito pediram para que todo o processo contra ele fosse lido no plenário da casa. Isso totalizaria mais de 2 mil páginas. Durante a tarde, eles conseguiram fazer com que apenas as denúncias contra o prefeito fossem lidas.
A principal peça de argumentação que a defesa usou para tentar adiar o julgamento de Barbosa Neto foi que os vereadores não teriam dado tempo suficiente para que o prefeito pudesse se defender na Comissão Processante (CP) que o investigou.
A CP foi instaurada após denúncias de que seguranças terceirizados pela prefeitura trabalhavam na rádio de propriedade de Barbosa Neto. De acordo com o relatório da vereadora Sandra Graça (PP), eles eram pagos com dinheiro da prefeitura.
Veja como foi a votação que cassou o mandato do prefeito Barbosa Neto
Os dois vigias apontados na denúncia eram funcionários da Centronic, empresa de segurança de Curitiba, que já encerrou as atividades. No relatório, a vereadora afirma que o dinheiro público que empresa recebia era usado diretamente para pagar os seguranças que trabalharam na rádio. “Evidencia-se que os vigias (...) prestaram serviços à Rádio Brasil Sul, de propriedade do Prefeito Homero Barbosa Neto, porém, foram pagos pela Centronic com recursos públicos”, escreveu a relatora.
Para os integrantes da CP, o prefeito cometeu uma infração político-administrativa por não ter defendido verbas municipais. Por essa acusação, os vereadores poderiam cassar ou não o mandato de Barbosa Neto.
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