O jornalista Levi Vasconcelos, da coluna Tempo Presente, d´A
 Tarde, chama a atenção dos leitores para um fato que se tornou regra 
nestas eleições. Cerca de 80 prefeitos baianos que tiveram suas contas 
rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) fizeram festa 
para comemorar a obtenção de liminares que excluem os seus nomes da 
lista dos “fichas-sujas”.
As candidaturas mantidas sob efeito de liminares, casos de Adroaldo 
Almeida (PT), em Itororó, e Capitão Azevedo (DEM), em Itabuna, passam a 
ideia de estarem livres para a disputa, mas não é bem assim.
Diz Levi Vasconcelos, na coluna de hoje:
- [Os candidatos] Vendem a ilusão de que, com a liminar, estão livres. Não é nada disso. A Justiça é quem dirá se eles são fichas-sujas ou não.
De fato, basta recorrer a exemplos de fragilidade jurídica aqui bem 
pertinho, em Buerarema e Itapé. Na Velha Macuco, houve assunção e queda 
de prefeito. Mardes Monteiro, o prefeito eleito, e Eudes Bonfim, então 
presidente da Câmara, se revezaram no comando da cidade por três vezes 
em dois anos. E, também por esta razão, Buerarema (ainda) vive um caos 
administrativo.
Não esqueçamos do caso de Itapé, que precisou realizar nova eleição 
em 2009, quando Pedro Jackson Brandão, o Pedrão (PSB), hoje novamente 
candidato, foi considerado ficha-suja. A eleição suplementar levou ao 
poder o vice dele, Jackson Rezende (PP). Hoje os dois são inimigos.
Se os candidatos das liminares estão fazendo a festa agora, mais adiante o regalo será de outra categoria, a dos advogados…
Fonte: Pimenta na Muqueca 
 
 
 
 
 
 
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