Cresceram as despesas com provisão para devedores duvidosos.
Taxa de inadimplência subiu para 5,2%.
O Itaú Unibanco
anunciou nesta terça-feira (24) ter encerrado o segundo trimestre com
lucro líquido de R$ 3,304 bilhões, queda ante os R$ 3,6 bilhões obtidos
um ano antes. Mas, em termos recorrentes, o resultado do maior banco
privado do país ficou praticamente em linha com o esperado pelo mercado,
a R$ 3,585 bilhões.
O resultado do maior banco privado do país foi afetado pelas mais
despesas com provisão para devedores duvidosos, que alcançaram R$ 4,86
bilhões, com alta de 30,89% ante igual trimestre de 2011.
A taxa de inadimplência atingiu 5,2%, o que representou uma alta de 0,1
ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,7 ponto
percentual ante igual período de 2011.
No trimestre, o banco também sofreu com a venda da participação de
18,87% que detinha no banco português BPI. Isso gerou um resultado
negativo de R$ 205 milhões no período.
A carteira de crédito do Itaú Unibanco atingiu R$ 356,789 bilhões, com expansão de 2,71% no trimestre e de 12,56% em 12 meses.
Pelo conceito ampliado, que inclui avais, fianças e garantias, a
expansão foi de 3,21% no trimestre e de 14,79% em 12 meses, para R$
413,399 bilhões.
O índice de Basileia do banco ficou em 16,9%, com alta de 0,8 ponto percentual ante o período encerrado em março.
Os ativos totais ficaram em R$ 888,809 bilhões, com queda de 0,89% em
relação ao primeiro trimestre. Em 12 meses, houve crescimento de 11,98%.
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