Resolução que determina a cassação foi publicada nesta quinta-feira.
Suplente tem 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para assumir.
Demóstenes Torres (sem partido,
ex-DEM-GO) foi cassado nesta quarta-feira (11).
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Um dia após ter tido o mandato cassado pelo plenário do Senado, a equipe de Demóstenes Torres (sem partido-GO) começou na manhã desta quinta-feira (12) a esvaziar o gabinete que o ex-senador ocupou por nove anos.ex-DEM-GO) foi cassado nesta quarta-feira (11).
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Nesta quarta-feira, 56 senadores votaram pela cassação do mandato de Demóstenes e 19 pela manutenção do cargo. O ex-senador é acusado de quebra de decoro parlamentar por ter utilizado o mandato para auxiliar os negócios do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal em fevereiro durante a Operação Monte Carlo.
Com a cassação de Demóstenes, o atual secretário de Infraestrutura de Goiás e primeiro-suplente do político, Wilder Pedro de Morais (DEM-GO), de 44 anos, assumirá a vaga.
De acordo com a assessoria de imprensa do secretário, ele assumirá o cargo assim que voltar de férias, provavelmente no próximo dia 23. Ele está em viagem com a mãe e os dois filhos, mas o local não foi divulgado. O Senado já entrou em contato com os assessores de Wilder, informando que ele tem um prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para tomar posse.
A resolução que determina a cassação do mandato do parlamentar foi publicada no Diário do Senado nesta quinta. Com a cassação, Demóstenes Torres tem seus direitos políticos suspensos por oito anos a contar do fim do mandato parlamentar, que se encerraria em 2019. Com isso, ele só poderá voltar a disputar eleições a partir de 2027, quando tiver 66 anos.
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