Analistas dos bancos também reduziram estimativa para Selic em 2013.
Previsões constam no relatório de mercado, divulgado pelo Banco Central.
Após 16 semanas consecutivas de crescimento,
o mercado financeiro baixou sua previsão para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência no sistema
de metas de inflação do governo federal, de 2012.
A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (5), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Segundo informou o BC, a expectativa do mercado financeiro para o IPCA deste ano passou de 5,45% para 5,44% na semana passada. Para 2013, a estimativa dos analistas dos bancos para a inflação permaneceu estável em 5,40%.
Taxa de juros
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Em 2011, o IPCA ficou em 6,50% - no teto do sistema de metas do governo brasileiro.
Após o corte de 0,25 ponto percentual nos juros em outubro, para 7,25% ao ano, a menor taxa da história, os economistas dos bancos acreditam que a taxa básica da economia, determinada pelo Banco Central, permanecerá estável neste patamar até o fim deste ano. Em 2013, os analistas preveem alta dos juros. Essa alta, entretanto, deverá ser menor do que o estimado anteriormente, visto que a previsão do mercado para os juros no fim do próximo ano caiu de 7,75% para 7,63% ao ano.
Crescimento do PIB
A estimativa do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, por sua vez, permaneceu estável em 1,54% na última semana. Para 2013, a previsão dos analistas do mercado permaneceu em 4% de expansão.
Se confirmado, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano será o pior desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,3%.
Para a produção industrial, entretanto, a estimativa de crescimento, dos analistas dos bancos, recuou em 2012. Neste ano, a previsão de queda passou de 2,10% para 2,31%. Já em 2013, a expectativa de crescimento permaneceu em 4,15%.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 subiu de R$ 2,01 para R$ 2,02 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa permaneceu inalterada em R$ 2,01 por dólar.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 caiu de US$ 18,45 bilhões para US$ 18,20 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira permaneceu inalterada em US$ 15 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil avançou de US$ 59,6 bilhões para US$ 60 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros permaneceu estável em US$ 60 bilhões na última semana.
A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (5), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Segundo informou o BC, a expectativa do mercado financeiro para o IPCA deste ano passou de 5,45% para 5,44% na semana passada. Para 2013, a estimativa dos analistas dos bancos para a inflação permaneceu estável em 5,40%.
Taxa de juros
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Em 2011, o IPCA ficou em 6,50% - no teto do sistema de metas do governo brasileiro.
Após o corte de 0,25 ponto percentual nos juros em outubro, para 7,25% ao ano, a menor taxa da história, os economistas dos bancos acreditam que a taxa básica da economia, determinada pelo Banco Central, permanecerá estável neste patamar até o fim deste ano. Em 2013, os analistas preveem alta dos juros. Essa alta, entretanto, deverá ser menor do que o estimado anteriormente, visto que a previsão do mercado para os juros no fim do próximo ano caiu de 7,75% para 7,63% ao ano.
Crescimento do PIB
A estimativa do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, por sua vez, permaneceu estável em 1,54% na última semana. Para 2013, a previsão dos analistas do mercado permaneceu em 4% de expansão.
Se confirmado, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano será o pior desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,3%.
Para a produção industrial, entretanto, a estimativa de crescimento, dos analistas dos bancos, recuou em 2012. Neste ano, a previsão de queda passou de 2,10% para 2,31%. Já em 2013, a expectativa de crescimento permaneceu em 4,15%.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 subiu de R$ 2,01 para R$ 2,02 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa permaneceu inalterada em R$ 2,01 por dólar.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 caiu de US$ 18,45 bilhões para US$ 18,20 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira permaneceu inalterada em US$ 15 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil avançou de US$ 59,6 bilhões para US$ 60 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros permaneceu estável em US$ 60 bilhões na última semana.
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