Ela tem dois pontos de venda em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.
Luciana compra dez mil espigas de milho entre os dias 12 e 24 de junho.
Para a cozinheira Luciana Maria Barbosa da Silva, de 55 anos, junho é tempo de aumentar a renda com a venda de pamonha. A moradora de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, disse que nos dias 23 e 24 de junho - véspera e dia de São João - chega a vender sete mil pamonhas. No acumulado do mês, o faturamento chega a R$ 30 mil - "parece muito, mas a despesa é grande também".
Luciana compra dez mil espigas de milho entre os dias 12 e 24 de junho
A iguaria feita a partir do milho é comercializada por R$ 2,50 tanto na casa dela quanto em um ponto de venda que tem em sociedade com a filha - que faz bolos. Para produzir as pamonhas, Luciana afirmou que compra pelo menos dez mil espigas de milho entre os dias 12 e 24. "Chega direto na porta da minha, não vem nem da feira, vem direto da roça", explicou.
Luciana trabalhava como empregada doméstica e abandonou a profissão há sete anos para se dedicar à produção de pamonha. "Eu cozinhava apenas a comida de casa, mas resolvi fazer pamonha para vender", contou. A produção aumenta de 200 para 500 pamonhas antes do dia de Santo Antônio.
Além do comércio nos pontos fixos, a cozinheira também recebe pedidos. "Começou a aumentar os pedidos há oito dias, as pessoas ligam e pedem para celebrar as datas comemotativas juninas", explicou.
Para dar conta da produção no São João, ela conta com ajuda de outras seis pessoas - nos outros meses ela, o marido e uma ajudando conseguem dar conta. A produção começa às 5h da manhã e segue até às 16h.
Apesar dos pedidos, a cozinha reclamam da dificuldade por conta de crise enconômica estabelecida no país.
Para Luciana, este ano as vendas estão em menor quantidade do que em 2015. "Estâo indo bem as vendas, mas o ano passado foi melhor. Está mais fraco este ano. Ainda assim é melhor do que nos outros meses do ano".
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