Em uma semana, foram registradas 117 novas mortes pelo vírus.
País já tem maior número de mortos por vírus desde pandemia de 2009.
Desde o início do ano até o dia 11 de junho, 1.003 pessoas morreram em decorrência do vírusH1N1 no Brasil, segundo novo informe epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 117 novas mortes pelo vírus.
Trata-se do maior número de mortes por H1N1 no país desde a pandemia de 2009, que matou 2.060 brasileiros.
Ao todo, foram notificados 5.214 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 633 novos casos de SRAG por H1N1 no país.
Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 100 mortes por outros tipos de influenza. São Paulo foi o estado com o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 42,7% do total no país.
Na semana passada, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que adiantará o início da campanha de vacinação contra o vírus H1N1 em 2017.
Vírus chegou antes do previsto
Este ano, o vírus chegou antes do previsto e pegou uma população que ainda não tinha tomado vacina. "Como a epidemia veio antes do esperado, a população vulnerável, ou seja, sem vacina, estava desprotegida", diz o infectologista Caio Rosenthal, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Este ano, o vírus chegou antes do previsto e pegou uma população que ainda não tinha tomado vacina. "Como a epidemia veio antes do esperado, a população vulnerável, ou seja, sem vacina, estava desprotegida", diz o infectologista Caio Rosenthal, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
"Assim que a vacina começou a ser distribuída, os casos reduziram consideravelmente. Então, só posso imaginar que era uma população que estava sem anticorpo natural e vacinado", completou Rosenthal.
Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Mas não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.
Número de mortes por H1N1 por estado
São Paulo: 434
Rio Grande do Sul: 119
Paraná: 87
Goiás: 53
Mato Grosso do Sul: 49
Rio de Janeiro: 44
Santa Catarina: 36
Espírito Santo: 36
Minas Gerais: 26
Bahia: 23
Pará: 21
Pernambuco: 14
Distrito Federal: 13
Paraíba: 11
Ceará: 9
Rio Grande do Norte: 7
Mato Grosso: 6
Alagoas: 5
Amapá: 4
Acre: 2
Amazonas: 2
Maranhão: 1
Número de mortes por H1N1 por estado
São Paulo: 434
Rio Grande do Sul: 119
Paraná: 87
Goiás: 53
Mato Grosso do Sul: 49
Rio de Janeiro: 44
Santa Catarina: 36
Espírito Santo: 36
Minas Gerais: 26
Bahia: 23
Pará: 21
Pernambuco: 14
Distrito Federal: 13
Paraíba: 11
Ceará: 9
Rio Grande do Norte: 7
Mato Grosso: 6
Alagoas: 5
Amapá: 4
Acre: 2
Amazonas: 2
Maranhão: 1
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