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sexta-feira, 6 de março de 2015

Floresta Azul volta a recebe medicamentos da atenção básica


Texto e fotos: Ascom Floresta Azul  | Saúde

A falta de medicamentos da atenção básica que abastece os postos de saúde e CAPS atinge 289 dos 417 municípios baianos, conforme levantamento divulgado pelo Ministério Público Estadual em audiência pública realizada em junho de 2014, em Salvador. Floresta Azul não é exceção, já que o problema tem causado muitos transtornos à comunidade local. Depois de meses tendo que bancar 100% dos remédios da atenção básica, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) voltou a fornecer os medicamentos.

De acordo com a Portaria 1.555/2013, do Ministério da Saúde, compete à União fornecer o mínimo de R$ 5,10; ao estado são R$ 2,36 e ao Município R$ 2,36, a mesma quantia, em remédios, por habitante. O problema é que a Sesab ofereceu um acordo às prefeituras: A Sesab receberia os repasses feitos pela União e se comprometia a encaminhar os medicamentos pedidos no valor que cada cidade tinha direito no bolo da assistência farmacêutica do SUS. Com mais volume de recurso, alegou a Sesab, conseguiria assim, adquirir um volume muito maior de remédios por valores bem abaixo de mercado.

Na época, um total de 289 municípios aceitou a pactuação com o Governo do Estado, abrindo mão de receber, diretamente em conta, os recursos da União. Com isso, eliminariam a burocracia de fazer as licitações e prestações de contas, além de encarar preços mais altos com fornecedores pelo baixo poder de barganha. Contudo, desde o fim de 2013, período que coincide com o agravamento das finanças do estado, a Sesab vem deixando de cumprir sua parte no acordo, ou vem cumprindo aquém das expectativas.

De acordo com o Coordenador da Assistência Farmacêutica de Floresta Azul, o farmacêutico Osman Luiz, o estado passou a receber a parte desses 289 município que vinha da União e parou de repassar para os municípios. “Durante vários meses sofremos com a falta de remédios e arcamos com 100% dos custos com os remédios da atenção básica. Depois de muita luta conseguimos restabelecer com o estado o diálogo e recebemos remédios da atenção básica, muito abaixo do determinado pela portaria 1.555/2013.

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