Dona de casa aguarda na rodoviária ônibus para Iguaí, no sudoeste da BA.
Greve de ônibus está no 2º dia e afeta 1 milhão e 300 mil passageiros.
O trânsito trava nos horários de pico na capital baiana. Esta
quinta-feira (25) foi mais um dia de atraso no trabalho para os
profissionais que tentam enfrentar a greve. A polícia foi para a porta das garagens garantir o acesso dos rodoviários que quisessem trabalhar. Mesmo assim, nenhum ônibus foi visto nas ruas de Salvador.
Entre as alternativas para os moradores, só as vans que cobram mais
caro e as kombis do transporte clandestino, que passaram a rodar sem
fiscalização.
"É praticamente impossível fazer isso, numa cidade desse tamanho e num momento de greve como esse”, diz o supervisor de Trânsito da TranSalvador, Alberto Gordilho.
"É praticamente impossível fazer isso, numa cidade desse tamanho e num momento de greve como esse”, diz o supervisor de Trânsito da TranSalvador, Alberto Gordilho.
Com exceção de algumas linhas interestaduais, pegar ônibus para o
interior está tão difícil quanto na capital. Cerca de 25 mil passageiros
por dia passam pela rodoviária de Salvador. A frota que roda para o
interior da Bahia tem 3.500 ônibus. Todos estão parados. Ninguém chega,
ninguém sai. Tem gente aqui que desde ontem de manhã tenta voltar pra
casa.
Há passageiros dormindo na área de embarque. Há também quem não suporta mais esperar.
"Não tem como eu ir embora", diz a uma senhora. Outra, com dois filhos doentes aguarda a chegada do ônibus que vem de Iguaí, a 500 km de Salvador. "Nós estamos aqui sem alimentação, sem banho para as crianças. Estamos aqui a mercê”, afirmou a dona de casa Ana Paula Almeida.
A greve dos rodoviários baianos será julgada amanhã à tarde pela Justiça do Trabalho. Como a determinação de manter parte da frota funcionando não está sendo respeitada, grevistas e empresários já devem ao Tribunal R$ 100 mil pelo segundo dia de paralisação.
"Não tem como eu ir embora", diz a uma senhora. Outra, com dois filhos doentes aguarda a chegada do ônibus que vem de Iguaí, a 500 km de Salvador. "Nós estamos aqui sem alimentação, sem banho para as crianças. Estamos aqui a mercê”, afirmou a dona de casa Ana Paula Almeida.
A greve dos rodoviários baianos será julgada amanhã à tarde pela Justiça do Trabalho. Como a determinação de manter parte da frota funcionando não está sendo respeitada, grevistas e empresários já devem ao Tribunal R$ 100 mil pelo segundo dia de paralisação.
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