Expulso, técnico se junta à torcida nas
numeradas, vê Diego Souza perder gol feito e volante decidir
classificação quase no último minuto da partida
A CRÔNICA
por
Alexandre Lozetti
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Faltam quatro jogos. 360 minutos. A contagem regressiva do bando de
loucos para o título da Libertadores está menor. Um bando que recebeu
até o reforço do técnico Tite para comemorar o gol redentor de Paulinho.
Gol que decretou a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Vasco,
afastou um fantasma de outros tantos anos, fantasma que quase encarnou
em Diego Souza, mas que foi exterminado pela cabeça do volante, um dos
melhores jogadores deste time vitorioso.
Em jogo tenso, dramático, disputado da forma mais digna por todos que
estiveram em campo, um gol aos 42 minutos do segundo tempo deixou o
Pacaembu em êxtase. Tite, que havia sido expulso, não deixou de comandar
a equipe. Juntou-se à Fiel, chamou Liedson e Willian até o alambrado
para dar instruções e deu recados que passavam por três bocas até chegar
aos seus jogadores. Classificação inesquecível, assim como a eliminação
do Vasco, que viu Diego Souza partir sozinho do meio de campo em
direção ao gol, mas parar em sua incompetência e no tamanho de Cássio,
que se agigantou à sua frente.
O Corinthians só saberá o adversário da semifinal após os resultados
desta quinta-feira. Se o Santos reverter a vantagem do Vélez (ARG), que
venceu por 1 a 0 em Buenos Aires, haverá um clássico paulista. Mas se os
argentinos saírem da Vila Belmiro classificados, vão cruzar com o Boca
Juniors, pois o regulamento força encontros de equipes do mesmo país até
a semi. Nesse caso, o Timão enfrentará o vencedor do confronto entre
Universidad (CHI), que joga em casa e pode até empatar sem gols, e
Libertad (PAR).
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