Conselho se reúne nesta terça para escolher novo ocupante do cargo.
PMDB busca novo nome para lugar de Vital do Rego, inicialmente indicado.
Após sete meses sem presidente, o Conselho de Ética do Senado se reúne
nesta terça-feira (10), a partir das 14h, para escolher o novo ocupante
do cargo.
A eleição do Conselho de Ética teve de ser marcada devido à representação protocolada pelo PSOL há duas semanas contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). O PSOL pede a abertura de processo no conselho para verificar se houve quebra de decoro parlamentar por Demóstenes, suspeito de envolvimento com Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob suspeita de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal. Devido às denúncias, Demóstenes se desfiliou do DEM.
O PMDB, dono da maior bancada e que por isso tem a prerrogativa de
indicar o presidente do conselho, indicou para o cargo o senador Vital
do Rego (PMDB-PB). Mas o partido desistiu na noite desta segunda porque
ele é corregedor do Senado e não conseguiu contornar a incompatibilidade de
acumular os dois cargos, segundo o líder Renan Calheiros (PMDB-AL). Em
razão disso, Calheiros admite até a possibilidade de ceder a presidência
do conselho para outro partido, caso não consiga, antes da reunião,
encontrar um nome dentro da bancada.
"Amanhã [terça] nós vamos escolher o presidente do Conselho de Ética, independente do meu nome ou não", afirmou Vital do Rêgo.
O cargo de presidente do conselho está vago desde setembro do ano passado, quando o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) pediu licença para assumir uma secretaria estadual no Maranhão.
Desde então, o conselho não havia sido provocado para analisar nenhuma representação. A demora na escolha do novo presidente tem sido motivo de críticas por parte de alguns parlamentares da Casa, especialmente pela demora em analisar a representação do PSOL.
"É claro que é gozação nacional o nosso Conselho de Ética. O presidente sai, afasta-se - está há não sei quanto tempo numa secretaria de estado e pronto, não aconteceu nada. Não aconteceu nada, Agora vão discutir se deve ou não deve ser nomeado um novo presidente", criticou o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
A eleição do Conselho de Ética teve de ser marcada devido à representação protocolada pelo PSOL há duas semanas contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). O PSOL pede a abertura de processo no conselho para verificar se houve quebra de decoro parlamentar por Demóstenes, suspeito de envolvimento com Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob suspeita de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal. Devido às denúncias, Demóstenes se desfiliou do DEM.
"Amanhã [terça] nós vamos escolher o presidente do Conselho de Ética, independente do meu nome ou não", afirmou Vital do Rêgo.
O cargo de presidente do conselho está vago desde setembro do ano passado, quando o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) pediu licença para assumir uma secretaria estadual no Maranhão.
Desde então, o conselho não havia sido provocado para analisar nenhuma representação. A demora na escolha do novo presidente tem sido motivo de críticas por parte de alguns parlamentares da Casa, especialmente pela demora em analisar a representação do PSOL.
"É claro que é gozação nacional o nosso Conselho de Ética. O presidente sai, afasta-se - está há não sei quanto tempo numa secretaria de estado e pronto, não aconteceu nada. Não aconteceu nada, Agora vão discutir se deve ou não deve ser nomeado um novo presidente", criticou o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
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