Foto: André Dusek / AE
Um
índio guarani foi expulso pelos seguranças do Supremo Tribunal Federal
(STF), na tarde desta quinta-feira (26), após ter interrompido por três
vezes a sessão que julgava a constitucionalidade das cotas raciais na universidade pública.
De acordo com o Estadão, Araju Sepeti estava sentado na primeira fila
do plenário, próximo aos ministros, e cobrou de Luiz Fux que, em seu
voto, mencionasse também os índios. Fux falava sobre a ausência de
ministros afrodescendentes nos tribunais superiores quando foi
interrompido. “Tem que falar dos índios também”, afirmou em voz alta. O
presidente do STF, Carlos Ayres Britto, disse não serem permitidas
manifestações no plenário e pediu calma a Sepeti. O índio guarani
interrompeu outras duas vezes o voto. Um homem – negro – que assistia ao
julgamento tentou acalmá-lo, mas o índio gritou: “Não está satisfeito,
volta para o seu quilombo”. Britto interrompeu o julgamento por cinco
minutos e ordenou que a segurança o tirasse do plenário para que a
sessão prosseguisse. Enquanto era arrastado para fora do plenário, o
índio guarani chamou de racistas e cachorros os seguranças do tribunal.
Sepeti foi liberado pelos seguranças na Praça dos Três Poderes.
Fonte: Bahia Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário