Se fosse apenas para cumprir uma formalidade, um rito para
definir se o mandato será ou não cassado por quebra de decoro
parlamentar a partir de uma decisão séria, tudo bem. Demóstenes Torres
ficará, porém - é o que se presume - diante de um Conselho de Ética
desgastado. Se o Conselho do Senado votar contra ele, o fará sob pressão
irresistível da opinião pública. O passo seguinte será o plenário a
quem compete, por votação secreta, decidir a sorte do seu mandato. Pelo
que foi exposto ao público, a partir das investigações sobre a atuação
de um corrupto que se escondia sob a carapuça de um Catão, o Conselho de
Ética seria plenamente dispensável. Mas este é o rito. Nas últimas
reuniões do colegiado, tanto não Câmara como no Senado, prevaleceu o
corporativismo.Clique aqui e confira a íntegra da coluna de Samuel Celestino publicada no jornal A Tarde desta terça-feira (10).
Fonte: Bahia Notícias
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