Secretária de Estado dos EUA diz que vê país no orgão 'no futuro'.
Segundo ela, EUA admiram 'papel de liderança crescente' do Brasil.
A secxretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e
o ministro das Relações Exteriores do Brasil,
Antonio Patriota (Foto: Débora Santos / G1)
o ministro das Relações Exteriores do Brasil,
Antonio Patriota (Foto: Débora Santos / G1)
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou nesta
segunda-feira (16), em Brasília, que não é possível imaginar, no futuro,
um Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) "que
não inclua um país como o Brasil". O governo brasileiro pleiteia uma
vaga permanente no conselho, responsável pela mediação de confitos no
mundo.
Hillary Clinton,
que faz uma visita de dois dias ao Brasil, participou na tarde desta
segunda da 3ª Reunião de Diálogo de Parceria Global Brasil-Estados
Unidos, junto com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio
Patriota.
Segundo ela, os Estados Unidos apoiam a reforma no conselho e disse que
a "viabilidade" do organismo no século 21 depende de uma "atualização".
"Não podemos imaginar um conselho de segurança no futuro que não inclua
um país como o Brasil, com todo o progresso e seu modelo de democracia
representativa que oferece oportunidades para o seu povo.(...) Os
Estados Unidos admiram, sem dúvidas, o papel de liderança crescente que o
Brasil desempenha e a aspiração de ter assento permanente no Conselho
de Segurança", afirmou a secretária norte-americana.
A secretária de estado criticou outros países que integram o Conselho
de Segurança da ONU por, segundo ela, não terem compromisso com uma
"reforma real" do órgão. A secretária não mencionou quais são esses
países.
"Até que outros países se comprometam com essa reforma, não vamos fazer
o progresso que é necessário", declarou. O Conselho de Segurança conta
com 15 membros, sendo cinco permanentes (China, Estados Unidos, França,
Reino Unido e Rússia) e dez rotativos.
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