Títulos da empresa perdiam 1,82% até US$ 17,73 nesta terça (4).
O valor de fechamento é o mais baixo desde sua saída à bolsa por US$ 38.
O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg,
não venderá ações da rede social nos próximos 12 meses, revelou nesta
terça-feira (4) a empresa em um documento apresentado perante a Comissão
do Bolsa de Valores dos Estados Unidos.
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. (Foto: Eduardo Munoz/Reuters)
Ao fim da sessão no mercado Nasdaq, os títulos da empresa de Zuckerberg
perdiam 1,82% até US$ 17,73, o número de fechamento mais baixo desde
sua controvertida saída à bolsa por US$ 38 no último dia 18 de maio com
uma esperada oferta pública de venda de ações (OPV) com a qual arrecadou
US$ 16 bilhões.
A decisão de Zuckerberg tem como objetivo reduzir a quantidade de ações
disponíveis no mercado e se soma ao anúncio de dois de seus diretores,
Marc Andreessen e Donald Graham, que só venderão as ações necessárias
para pagar impostos.
No mês passado, Peter Thiel, um dos primeiros investidores do Facebook, e um de seus cofundadores Dustin Moskovitz venderam parte de suas participações na empresa.
Além disso, a rede social explicou seus planos para recomprar 101
milhões de ações, cerca de 4% das ações disponíveis, e que poderiam ser
postas à venda à medida que seguem expirando os prazos de restrição para
seus atuais empregados.
De acordo com os preços atuais, o Facebook gastaria cerca de US$ 1,9 bilhão para manter estas ações fora do mercado.
As ações do Facebook chegaram a tocar nesta terça-feira um novo mínimo histórico de US$ 17,55 cada uma
Nenhum comentário:
Postar um comentário