Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) determinou a transferência do ex-governador
do Paraná Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, e da mulher e
ex-secretária estadual Fernanda Richa do Complexo Médico-Penal (CMP), em
Pinhais, na Região de Curitiba, para o Regimento da Polícia Montada, no bairro
Tarumã, em Curitiba.
As transferências foram determinadas por volta das 20h30 desta
terça-feira (11) pelo desembargador Laertes Ferreira Gomes, da 2ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
A transferência ocorreu por volta das 22h, de acordo com a Secretaria de
Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp).
As prisões de Beto
e Fernanda, determinadas pela 13ª Vara Criminal do Foro Central
da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, são temporárias - válidas por
cinco dias. Eles foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco).
Beto foi alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público
do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), na 53ª
fase da Lava Jato, na qual a casa dele passou por busca e apreensão.
As prisões de Beto e Fernanda, determinadas pela 13ª Vara Criminal do
Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, são temporárias -
válidas por cinco dias — Foto: Daiane Baú/G1
O MP-PR considera que o ex-governador é
chefe de uma organização criminosa que fraudou uma
licitação de mais de R$ 70 milhões para manutenção de estradas rurais, em 2011.
Conforme a promotoria, Richa fazia lavagem de valores ilícitos com apoio da
mulher.
As decisões de transferência foram proferidas após pedido de habeas
corpus das defesas, protocolados ainda na tarde desta terça.
Em ambos despachos, o desembargador deixou de apreciar o pedido liminar
de soltura e determinou que sejam prestadas informações detalhadas sobre a
situação processual de Beto e Fernanda no prazo máximo de 48 horas.
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