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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Beto Richa diz que acusações feitas contra ele por delator da Operação Rádio Patrulha não têm credibilidade

Candidato do PSDB ao Senado pelo Paraná foi entrevistado no Bom Dia Paraná desta quinta-feira (20).

Por RPC Curitiba e G1 PR
O candidato ao Senado pelo Paraná Beto Richa (PSDB) disse, em entrevista ao Bom Dia Paraná nesta quinta-feira (20), que as acusações feitas contra ele pelo empresário e delator da Operação Rádio Patrulha, Tony Garcia, não têm credibilidade.

Beto disse que o relato detectado em conversa telefônica não se tratava de propina e que aguarda da perícia da fita onde foi registrada a gravação entre ele e Tony e Garcia para apurar se há montagem. "Nitidamente, há impressão que tem edição dessa fita", afirmou.

"tico-tico", segundo Beto Richa, é o empresário dizendo que recebeu um pouco de um contrato que estava atrasado.

Nesta semana, a RPC – afiliada da Rede Globo no Paraná – está realizando entrevistas com os candidatos do estado ao Senado. Confira abaixo o cronograma das entrevistas, que seguem até sexta-feira (21).

O ex-governador do Paraná chegou a ficar preso, por quatro dias, por conta da Operação Rádio Patrulha do Ministério Público do Paraná (MP-PR) que investiga crimes em licitações para o reparo de estradas rurais do estado pelo programa Patrulha do Campo. De acordo com Beto Richa, o programa foi um "espetáculo" e beneficiou mais de 200 cidades.

Ao todo, 15 pessoas foram presas em 11 de setembro. Com exceção do ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo, que também foi preso no mesmo dia pela Operação Lava Jato, todos os investigados foram soltos.

Beto Richa foi entrevistado no Bom Dia Paraná nesta quinta-feira (20) — Foto: Reprodução/RPC

O ex-governador disse que os contratos das patrulhas foram rompidos pelo governo estadual e que, em época de crise financeira nacional, preferiu investir em Educação, Saúde e Segurança. "Governar é isso, é escolher prioridades", afirmou.

Beto Richa comentou o fato de pessoas próximas a ele – como Deonilson Rodo, que é réu na Lava Jato, entre outros – serem investigadas por corrupção e até mesmo terem se tornado delatoras da Justiça.

"O governo tem 260 mil servidores. Nós temos cargos comissionados, nós temos secretários de estado e ficamos mais de sete anos no governo. Se alguém cometeu algum crime que seja provado, que responda por isso. Eu nunca passei a mão na cabeça de ninguém e sempre deixei claro: não tenho compromisso com erro de ninguém, cada um que se explique, cada um que dê a sua satisfação", disse.

Operação Quadro Negro
Beto Richa afirmou que, em algum momento, a cadeia de fiscalização que deveria existir dentro do governo se rompeu. O desvio na área da Educação, ocorrido durante a gestão dele enquanto governador do Paraná, é investigado pela Operação Quadro Negro.

"Nós nominamos Quadro Negro pelo nosso governo, mandamos para a Polícia Civil do Paraná, e alguns foram presos. Abrimos inquérito de ação por improbidade, e todos tiveram seus bens indisponíveis. Todas as medidas foram tomadas. Começamos as investigações em março de 2015, encaminhamos para o Ministério Público, para o Tribunal de Contas do Estado, para a Controladoria do Estado, e o Ministério Público abriu a investigação em dezembro de 2015. Todas as medidas foram tomadas, eu nunca varri nada para debaixo do tapete e nunca poupei ninguém", explicou.

Candidatura
A coligação de Beto Richa pediu a retirada da candidatura dele ao Senado. Além disso, dois candidatos ao Governo do Paraná e que fizeram parte da gestão de Beto Richa no estado disseram que não querem mais o apoio dele.

"Não há dúvida que esse comportamento é oportunista", afirmou.

Ele garantiu que está no páreo. "Eu vou sozinho, não estou pedindo solidariedade de ninguém", disse.

Operação Rádio Patrulha
Conforme o MP-PR, a Operação Rádio Patulha apura o pagamento de propina a agentes públicos, direcionamento de licitações de empresas, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.

Beto Richa é considerado chefe da organização criminosa, que fraudou uma licitação de mais de R$ 70 milhões para manutenção das estradas rurais, em 2011, segundo as investigações.


O ex-governador e candidato ao Senada nega as suspeitas que caem sobre ele.

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