Apesar de críticas, ex-jogador e deputado afirma que lei é 'interessante'.
Governo enviou ao Congresso na segunda-feira (19) a Lei Geral da Copa.
O deputado Romário (PSB-RJ) durante sessão
para homenagear equipe brasileira que participou
dos V Jogos Mundiais Militares (Foto: Andreia Sadi
/ G1)
para homenagear equipe brasileira que participou
dos V Jogos Mundiais Militares (Foto: Andreia Sadi
/ G1)
O deputado federal e ex-jogador Romário (PSB-RJ) criticou nesta  terça-feira (20) a autorização para que se decrete feriados em dias de  jogos da Copa de 2014 no Brasil, como consta no projeto que cria a Lei  Geral da Copa, enviado ao Congresso nesta segunda.
  "O feriado é péssimo. Volto a falar, o feriado pode vir a ser um motivo  – como algumas obras não vão ser terminadas como devem ser – feriado  vai maquiar um pouco a falta dessas obras que terão de ser feitas 100% e  maquiar problemas que vamos ter durante a Copa do Mundo. Alguns, não,  muitos", afirmou o deputado.
  Na segunda, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, chegou a  sugerir que, caso algumas obras de infraestrutura não fiquem prontas a  tempo para a Copa, seja decretado feriado para não prejudicar o trânsito  e a mobilidade urbana nas cidades.
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  Para Romário, a Copa do Mundo de 2014 terá "muitos problemas",  principalmente no setor de mobilidade urbana e infraestrutura, mas ele  diz torcer para que as obras em estádios de cidades-sede estejam prontos  para os jogos.
  O projeto que cria a Lei Geral da Copa, enviado nesta segunda pelo  Executivo ao Congresso, autoriza que o governo federal, estados e  municípios decretem feriado em dia de quaisquer jogos da Copa de 2014 no  Brasil.
  VantagensRomário diz, porém, acreditar que a Lei  Geral da Copa tem "mais vantagens" que problemas. "É uma lei  interessante, mas peca em algumas coisas. Eu vou colocar algumas  emendas, principalmente em relação a pessoas com deficiência,  acessibilidade e preço de ingressos. Porque, na minha concepção, se  temos a oportunidade de fazermos a Copa de novo no Brasil, precisamos  fazer para o povo brasileiro. Não apenas para as classe A, B e C",  defendeu.
  Romário afirmou que a Fifa precisa ser chamada a baratear os preços. "A  Copa vai ser do Brasil, mas não vai ser do brasileiro. As classes C, D e  E, que até morrem pelos seus clubes, torcem de paixão e estão, após  1950, aguardando a oportunidade de ver os jogos, não vão ter a  oportunidade. Porque, segundo alguns dados, os ingressos vão chegar a R$  120, R$ 150. A Fifa deveria ter responsabilidade para baratear os  ingressos", criticou.
 
 
 
 
 
 
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