Alemanha já tem mais de mil casos, um
quarto da população da Itália está em quarentena e Brasil tem 25 casos
confirmados. Veja destaques desta segunda.
Por G1
Mulher segurando bandeiras tibetanas usa máscara contra o Covid-19 em
McLeod Ganj, na Índia, nesta segunda-feira (9). — Foto: Sajjad Hussain / AFP
A China anunciou
nesta segunda-feira (9) que registrou o menor número diário de infecções pelo
novo coronavírus desde o início de janeiro, o Brasil
tem 25 casos confirmados de Covid-19 e um quarto da
população da Itália está em quarentena por causa da doença.
Veja destaques de coronavírus desta segunda:
Casos e mortes
·
A China tem tem
80.904 infecções diagnosticadas, com 3.123 mortes.
·
Nas últimas 24 horas, a Alemanha registrou
150 novos casos de contágio por Covid-19, o que eleva a 1.112 o número de
pessoas afetadas pela epidemia, anunciou nesta segunda-feira (9) o Instituto
Robert Koch, que supervisiona o combate às epidemias no país. O principal foco
da doença está na região da Renânia do Norte-Vestfália, na fronteira com
Holanda e Bélgica.
·
Na Itália, país mais
atingido no continente europeu, foram registrados 7.375 casos da doença e 366
mortes. Quase metade dos casos está na Lombardia, região mais atingida. Um quarto da
população está em quarentena por causa do Covid-19 (veja
detalhes mais abaixo).
Coronavírus na Itália: Região da Lombardia, no norte, é a mais afetada
pelo novo vírus; Milão é a capital — Foto: G1
·
Na Coreia do Sul,
o número de casos chegou a 7.478 nesta segunda (9), mas o ritmo de novas
infecções diminuiu, segundo a agência de notícias Yonhap. No domingo, foram
registrados 248 novos casos, o menor número diário desde 26 de fevereiro. O
país registrou 51 mortes pela doença, segundo o centro de controle coreano.
·
No Irã, foram registradas
237 mortes e 7.161 casos da doença até esta segunda (9), informou o ministério
da Saúde.
Quarentena e fechamentos
·
A quarentena na Itália, decretada no
sábado (7) como tentativa de conter o vírus, deve durar até 3 de abril. Cerca
de 16 milhões de pessoas no norte do país estão em isolamento; museus, escolas
e pontos turísticos, como a Pompeia e o Coliseu, foram fechados. Funerais e
eventos culturais foram cancelados, e a ordem do governo requer que as pessoas
mantenham distância de pelo menos um metro umas das outras em eventos
esportivos, bares, igrejas e supermercados. As aulas já haviam sido suspensas
em todas as
escolas e universidades do território italiano.
·
Na Espanha, o governo
fechou escolas na cidade de Labastida, no País Basco, depois de mais de 150
casos serem identificados na região. O ministério da Saúde espanhol registrou
999 casos de Covid-19 até esta segunda-feira (9), a maior parte deles ao redor
de Madri e Vitória, no norte do país.
·
Nos Estados Unidos,
mais um condado de Nova York fechou escolas depois que um professor testou
positivo para o vírus. A Universidade de Columbia e a Faculdade Barnard, ambas
na cidade de Nova York, cancelaram aulas nesta segunda (9) e terça (10), e
terão aulas remotas pelo resto da semana depois que uma pessoa foi posta em
quarentena por causa do novo coronavírus.
·
Ainda nos EUA, um navio de cruzeiro
que havia sido mantido longe da costa da Califórnia depois que 21 pessoas a
bordo testaram positivo para o novo vírus deve atracar nesta segunda (9) em
Oakland, perto de San Francisco.
·
Em Xangai, na China, o complexo da
Disney reabriu parcialmente nesta segunda, mais de um mês depois de fechar por
causa da epidemia. O parque de diversões segue fechado, mas um número limitado
de lojas, restaurantes e um hotel retomaram as atividades.
·
A Fifa e a Confederação Asiática de
Futebol adiaram as partidas de qualificação para a Copa da Ásia, marcadas para
março e junho, por causa do novo coronavírus.
·
Várias embaixadas na
Coreia do Norte fecharam com a saída de diplomatas, depois de
semanas de restrições impostas pelo governo por causa do novo coronavírus. O
país não registrou, oficialmente, nenhum caso da doença.
Retorno às aulas na China
Na contramão de Europa e Estados Unidos, as primeiras escolas reabriram
na China nesta segunda-feira (9), segundo o jornal americano "The New York
Times". Em Qinghai, uma região montanhosa remota no oeste do país, as
aulas serão retomadas até a semana que vem para escolas de ensino fundamental,
mas as de ensino infantil e jardim de infância ficarão fechadas por enquanto.
Em fevereiro, o governo chinês havia anunciado que as escolas só
poderiam reabrir quando a epidemia estivesse sob controle, e a saúde e segurança
dos alunos pudesse ser garantida.
Qinghai é uma das regiões chinesas menos atingidas pelo Covid-19: não
houve mortes e foram registrados 18 casos.
Outra região, Guizhou, no sudoeste do país, algumas escolas deverão
retomar as aulas no dia 16.
Nenhum comentário:
Postar um comentário