Investidores estão apreensivos diante do resultado das eleições nos EUA.
As ações mundiais estão perto das mínimas em quatro meses com a incerteza sobre o resultado das eleições nos Estados Unidos a influenciar o dólar, e os futuros do S&P 500 a preverem a série mais longa de quedas desde a crise financeira de 2008.
Os investidores estão nervosos com notícias de imprensa de que alguns agentes do FBI querem avançar com uma investigação à Fundação Clinton, a última reviravolta numa longa investigação sobre a candidatura democrata Hillary Clinton e o uso de um servidor de e-mail privado quando era secretária de Estado.
Os investidores geralmente vêem Clinton como mais previsível, mas há uma profunda incerteza sobre o que uma vitória do republicano Donald Trump - que está a reduzir a margem de atraso segundo algumas sondagens - pode significar para a política económica dos EUA, o livre comércio e a geopolítica.
O índice de volatilidade, também conhecido como indicador de medo dos mercados, subiu pelo oitavo dia, a série mais longa em três anos, e está apenas um dia de estabelecer um novo recorde.
Os futuros do S&P apontam para uma abertura em ligeira queda, enquanto as acções asiáticas perderam terreno durante a noite.
As ações europeias, no entanto, aparentam estar prontas para superar as maiores perdas em mais de dois anos, já que os bons resultados de empresas, particularmente dos bancos da zona do euro, estão a ajudar a suportar os índices.
"Não estamos exatamente no ponto em que precisamos pensar em alimentos enlatados e 'bunkers' subterrâneos, mas estamos a ser educados sobre a dinâmica que a política impõe aos mercados financeiros", disse Chris Weston, estrategista-chefe na corretora IG Research.
"Apesar de todo o raciocínio sobre as alterações na política monetária, a melhoria na inflação e a economia em mudança permanente, a política domina os mercados, acima de tudo".
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