Na terça, a moeda avançou 0,13%, vendida a R$ 3,3565.
No mês de novembro, o dólar acumula alta de 5,22% sobre o real.
O dólar ampliou o movimento e subia mais de 1,5%, voltando acima do patamar de R$ 3,40 nesta quarta-feira (23), após indicadores mostrarem vigor da economia dos Estados Unidos e reforçarem a percepção de que será necessário aumentar os juros no país, e com a ausência do Banco Central brasileiro no mercado cambial, pelo menos por enquanto.
Às 13h30, a moeda norte-americana subia 1,51%, a R$ 3,4075, tendo batido em R$ 3,4120 na máxima do dia. O dólar futuro operava com alta de cerca de 1,20%.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, alta de 0,09%, a R$ 3,3595
Às 9h30, alta de 0,38%, a R$ 3,3691
Às 10h20, alta de 0,96%, a R$ 3,389
Às 11h20, alta de 0,74%, a R$ 3,3816
Às 11h40, alta de 1,49%, a R$ 3,4065
Às 12h10, alta de 1,5%, a R$ 3,407
Às 13h09, alta de 1,51%, a R$ 3,4071
BC não interfere
O BC não fará nesta sessão qualquer tipo de leilão de swap cambial. O BC fez leilões de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de moeda, até o último dia 8, quando aconteciam as eleições norte-americanas, destaca a Reuters.
Por causa da turbulência que se seguiu à vitória de Donald Trump à presidência dos EUA, o BC passou a fazer leilão com novos contratos de swap tradicional, equivalente à venda de moeda no mercado futuro, e também rolagem do vencimento de dezembro, concluída na terça-feira.
"O BC acabou a rolagem (de swaps tradicionais) e está fora do mercado. Nos Estados Unidos, a agenda tem muitos indicadores importantes e que podem influenciar os ativos, o que faz os investidores ficarem na defensiva", disse o diretor de câmbio da Intercam Corretora de Câmbio, Jaime Ferreira, à agência Reuters.
Nesta sessão, foi divulgado, entre outros, que as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos subiram 4,8% em outubro, muito acima da previsão em pesquisa Reuters de avanço de 1,5%, e que o índice de confiança do consumidor medido pela Universidade de Michigan foi a 93,8 em novembro, de 91,6 previsto em pesquisa Reuters.
"Os dados fortalecem a leitura de que os juros terão que subir nos Estados Unidos", comentou o operador de câmbio de uma corretora doméstica.
Efeito Trump
O dólar reage ainda às expectativas do mercado após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Segundo a Reuters, os investidores estão apostando que o dólar será fortalecido pelos planos de Trump para o estímulo fiscal - o que pode levar o Fed a elevar os juros mais rápido do que era esperado por causa da inflação elevada - e para gastos com infraestrutura e repatriação de receitas no exterior.
Último fechamento
O dólar fechou em leve alta ante o real nesta terça-feira (22), interrompendo uma sequência de quatro quedas, mas ainda se manteve no patamar de R$ 3,35, com investidores aproveitando os baixos níveis de preços da moeda norte-americana e acompanhando o movimento no mercado externo.
A moeda norte-americana avançou 0,13%, vendida a R$ 3,3565, depois de bater R$ 3,3270 na mínima do dia e R$ 3,3666 na máxima, segundo a agência Reuters.
Nos quatro pregões anteriores, a moeda norte-americana havia cedido 2,58%. No mês de novembro, o dólar acumula alta de 5,22%. No ano, entretanto, há desvalorização de 15% frente ao real.
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