Parte das cédulas foi destruída no contato com a água suja, diz delegado.
Polícia aguarda confirmação do valor de R$ 14 milhões pela empresa.
Policiais militares do Comando e Operações Especiais (COE) retiraram,
na madrugada deste domingo (14), mais de R$ 1 milhão em cédulas que
caíram na água e estavam boiando dentro de galerias pluviais, após o
roubo do dinheiro que estava no cofre de uma empresa de valores em Santo
Amaro, na Zona Sul de São Paulo.
Segundo o delegado Marco Antonio Dario, da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), parte das cédulas estragou após o contato com a água poluída. "No momento da abordagem da Polícia Militar, eles [os criminosos] já romperam os sacos e pegaram parte do dinheiro", disse.
Segundo o delegado Marco Antonio Dario, da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), parte das cédulas estragou após o contato com a água poluída. "No momento da abordagem da Polícia Militar, eles [os criminosos] já romperam os sacos e pegaram parte do dinheiro", disse.
Apesar de a Protege ter dito que os R$ 14 milhões roubados já tinham
sido recuperados, o delegado ainda aguarda a confirmação da empresa
sobre os valores. Ele informou que mais de R$ 12 milhões que estavam
dentro de um ônibus usado pela quadrilha já foram devolvidos à empresa,
além do dinheiro encontrado na galeria.
Ele não descarta a possibilidade de a diferença da quantia ter sido levada pelos criminosos que fugiram. "Durante o tiroteio, parte do grupo rendeu o motorista de um Celta vermelho, roubou o carro e fugiu." O casal que estava no veículo disse, em depoimento, que foi rendido por três ou quatro homens fortemente armados com fuzis e pistolas.
Ele não descarta a possibilidade de a diferença da quantia ter sido levada pelos criminosos que fugiram. "Durante o tiroteio, parte do grupo rendeu o motorista de um Celta vermelho, roubou o carro e fugiu." O casal que estava no veículo disse, em depoimento, que foi rendido por três ou quatro homens fortemente armados com fuzis e pistolas.
Marcos Oliveira Amaro, de 37 anos, e outro suspeito não identificado
morreram durante troca de tiros com a PM. Ricardo Pereira dos Santos, 36
anos, foi atropelado pelos próprios comparsas enquanto tentava entrar
pelo fundo falso do ônibus. Um quarto suspeito, de 36 anos, que dirigia o
veículo, foi preso após negociar por quase duas horas a rendição dele
com a polícia.
Ação
A quadrilha invadiu o cofre da empresa após cavar um túnel de 15 metros de extensão através da galeria subterrânea. Um ônibus com um fundo falso foi estacionado sobre uma galeria e os criminosos retiraram os malotes de dinheiro por meio de botes.
Com máscaras para respirar, roupas de mergulho e uma corda para guiá-los na direção ao cofre, os criminosos usaram uma tinta em forma de spray nas lentes das câmeras de segurança da empresa assim que entraram no cofre para impedir que as imagens do furto fossem gravadas. Segundo a PM, cerca de 20 homens participaram da ação.
"O planejamento foi muito bem arquitetado, eles contavam com uma logística fantástica", afirmou Dario. O delegado não descarta a hipótese de outros integrantes do grupo terem fugido através das galerias, que dão acesso ao Rio Pinheiros.
Além dos botes, a polícia encontrou tambores de plástico cortados ao meio, que provavelmente foram usados na remoção de terra do túnel. "O túnel foi muito certeiro em direção ao cofre. As próprias galerias de esgoto são de difícil direcionamento", disse o delegado, que acredita que os criminosos podem ter tido alguma orientação de pessoas que atuam no ramo de empresas de valores. Ele também investiga a possível participação de funcionários.
Segundo relatos de vizinhos que residem na Avenida Professor Alceu Maynard de Araújo, o ônibus foi visto estacionado no mesmo local, sobre a galeria, em outros dias, principalmente nos fins de semana. "A própria vigilância da empresa não seria tão rígida nos fins de semana e a atenção que poderia despertar em relação à polícia era menor", afirmou o delegado.
Apesar de o caso ter sido registrado inicialmente no DHPP, o Deic vai investigar o furto e procura os demais suspeitos pelo crime, segundo informou nesta segunda-feira (15) a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP). A assessoria do departamento não foi localizada para comentar o assunto.
A quadrilha invadiu o cofre da empresa após cavar um túnel de 15 metros de extensão através da galeria subterrânea. Um ônibus com um fundo falso foi estacionado sobre uma galeria e os criminosos retiraram os malotes de dinheiro por meio de botes.
Com máscaras para respirar, roupas de mergulho e uma corda para guiá-los na direção ao cofre, os criminosos usaram uma tinta em forma de spray nas lentes das câmeras de segurança da empresa assim que entraram no cofre para impedir que as imagens do furto fossem gravadas. Segundo a PM, cerca de 20 homens participaram da ação.
"O planejamento foi muito bem arquitetado, eles contavam com uma logística fantástica", afirmou Dario. O delegado não descarta a hipótese de outros integrantes do grupo terem fugido através das galerias, que dão acesso ao Rio Pinheiros.
Além dos botes, a polícia encontrou tambores de plástico cortados ao meio, que provavelmente foram usados na remoção de terra do túnel. "O túnel foi muito certeiro em direção ao cofre. As próprias galerias de esgoto são de difícil direcionamento", disse o delegado, que acredita que os criminosos podem ter tido alguma orientação de pessoas que atuam no ramo de empresas de valores. Ele também investiga a possível participação de funcionários.
Segundo relatos de vizinhos que residem na Avenida Professor Alceu Maynard de Araújo, o ônibus foi visto estacionado no mesmo local, sobre a galeria, em outros dias, principalmente nos fins de semana. "A própria vigilância da empresa não seria tão rígida nos fins de semana e a atenção que poderia despertar em relação à polícia era menor", afirmou o delegado.
Apesar de o caso ter sido registrado inicialmente no DHPP, o Deic vai investigar o furto e procura os demais suspeitos pelo crime, segundo informou nesta segunda-feira (15) a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP). A assessoria do departamento não foi localizada para comentar o assunto.
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