Madri, 21 jun (EFE).- A Suécia é o melhor país para nascer e a Somália, o pior, aponta um mapa elaborado pela ONG Save the Children, que avalia a situação das crianças em 168 países. A organização de defesa da infância apresentou nesta terça-feira, em Madri, o "Mapa da sobrevivência infantil", coincidindo com a entrega dos Prêmios Save the Children 2011, que este ano agraciaram o arquiteto Norman Foster, o cantor Alejandro Sanz, a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson e a ativista Bianca Jagger. O estudo foi elaborado com dados publicados pela ONU sobre mortalidade infantil, escolarização e assistência sanitária. Por dia, segundo a ONG, morrem 22 mil crianças com menos de cinco anos no mundo por causas que existem formas de prevenção, como vacinas, assistência de saúde e alimentos.
Na Somália, duas em cada três crianças não estão matriculadas na Educação Infantil e praticamente todas as crianças da França, Itália, Espanha e Suíça completam o ciclo da pré-escolar ao Ensino Médio.
"O contraste entre os primeiros e os últimos países da lista é dramático e deixa claro como é urgente a necessidade de acelerar os avanços em saúde, bem-estar, tanto das crianças quanto das mães", disse a porta-voz de Save the Children, Maria Jesus Mohedano.
Ela defendeu a obrigação de dar assistência sanitária às crianças, independentemente de onde vivam, e para isso propôs vacinar ao menos 90% das crianças que vivem em países pobres, construir 3,5 milhões de sanitários e aumentar o orçamento nos programas de saúde e educação dos países em vias de desenvolvimento.
No ato de apresentação dos prêmios, a presidente da Fundação Bianca Jagger pelos Direitos Humanos fez um chamado aos "líderes dos países desenvolvidos para que cumpram seus compromissos" fixados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para 2015.
"O tempo finda e os líderes mundiais não estão cumprindo suas promessas; por seus descumprimentos, milhões de crianças são obrigadas a trabalhar", afirmou Bianca Jagger, quem destacou a importância da educação para ter a oportunidade de "sair da pobreza e poder sobreviver".
O cantor Alejandro Sanz agradeceu à organização pelo seu trabalho com as crianças, "os mais desfavorecidos em todas as causas", e reconheceu que elas são sua principal preocupação quando colabora com organizações solidárias. EFE
Fonte: Yahoo Notícias
Na Somália, duas em cada três crianças não estão matriculadas na Educação Infantil e praticamente todas as crianças da França, Itália, Espanha e Suíça completam o ciclo da pré-escolar ao Ensino Médio.
"O contraste entre os primeiros e os últimos países da lista é dramático e deixa claro como é urgente a necessidade de acelerar os avanços em saúde, bem-estar, tanto das crianças quanto das mães", disse a porta-voz de Save the Children, Maria Jesus Mohedano.
Ela defendeu a obrigação de dar assistência sanitária às crianças, independentemente de onde vivam, e para isso propôs vacinar ao menos 90% das crianças que vivem em países pobres, construir 3,5 milhões de sanitários e aumentar o orçamento nos programas de saúde e educação dos países em vias de desenvolvimento.
No ato de apresentação dos prêmios, a presidente da Fundação Bianca Jagger pelos Direitos Humanos fez um chamado aos "líderes dos países desenvolvidos para que cumpram seus compromissos" fixados nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para 2015.
"O tempo finda e os líderes mundiais não estão cumprindo suas promessas; por seus descumprimentos, milhões de crianças são obrigadas a trabalhar", afirmou Bianca Jagger, quem destacou a importância da educação para ter a oportunidade de "sair da pobreza e poder sobreviver".
O cantor Alejandro Sanz agradeceu à organização pelo seu trabalho com as crianças, "os mais desfavorecidos em todas as causas", e reconheceu que elas são sua principal preocupação quando colabora com organizações solidárias. EFE
Fonte: Yahoo Notícias
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