Relator do processo contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) no Conselho de Ética da Câmara, o deputado baiano Sérgio Brito (PSC) quer convidar a também baiana Preta Gil, cantora e filha de Gilberto Gil, o apresentador do programa CQC, da Band, Marcelo Tas e a senadora Marinor Brito (Psol-PA) para testemunhar sobre o caso. O pepista é acusado pelo Psol de disseminar preconceito e estimular violência com declarações contra negros e homossexuais. A representação do partido cita uma discussão com a senadora Marinor durante debate sobre o projeto que criminaliza a homofobia, em 12 de maio, no Senado. De acordo com o Psol, Bolsonaro ofendeu a senadora. Já o parlamentar afirma que ele é quem foi agredido verbalmente pela senadora. O texto também relata a participação de Bolsonaro no programa CQC, apresentado por Tas. Quando perguntado por Preta Gil sobre o que faria se o filho namorasse uma negra, o progressista disse que não discutiria "promiscuidade" com a cantora. Após a exibição do quadro, ele afirmou ter entendido errado a pergunta, ao confundir negra com gay. De acordo com Brito, os convites serão feitos depois da apresentação do parecer prévio, prevista para o dia 29. Se o conselho considerar que o caso é apto a ser investigado, começa a contar um prazo de 10 dias úteis para a apresentação da defesa por Bolsonaro.
Fonte: Bahia Notícias
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