Por G1
Fraudes em
fundos de pensão são alvo de duas operações que a Polícia Federal deflagrou na
manhã desta quinta-feira em sete estados e no Distrito Federal.
Fundos de pensão
são uma opção de investimento para possibilitar uma aposentadoria complementar
ao trabalhador. São oferecidos por empresas públicas e privadas aos empregados
e também por associações. O Ministério Público investiga desvios desses fundos.
Estão em
andamento as seguintes operações:
Rizoma
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Segundo denúncia
do Ministério Público Federal, os suspeitos fazem parte do esquema criminoso
chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral
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Foram fraudados
fundos como o Postalis, dos
Correios, e Serpros, da
empresa pública Serpro, de tecnologia da informação
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A PF investiga
os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção através de fraudes que geraram prejuízos aos fundos de pensão.
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Um dos alvos é o
empresário Arthur Pinheiro Machado, que já foi dono de corretora e tem mais de 100 empresas ligadas ao CPF
dele. Ele foi preso em São Paulo.
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Também foi preso
o economista Marcelo Borges Sereno, ligado ao Partidos dos Trabalhadores (PT) há muitos anos. Ele já foi
assessor especial do Ministério da Casa Civil durante o governo Lula, na época
que José Dirceu era ministro da Casa Civil.
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Em Brasília, a
Polícia Federal está na casa de Milton Lyra, apontado
em várias investigações como operador do MDB no Senado e operador em vários
esquemas, a maioria envolvendo fundos de pensão
Encilhamento
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A fraude,
segundo as investigações, envolveria R$ 1,3 bilhão
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Arthur Machado, preso em SP na
Rizoma, também é investigado na Encilhamento
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As investigações
identificaram 28 Institutos de Previdência Municipais que investiram em fundos
que, por sua vez, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro.
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