ASCOM Ibicaraí
Prefeitura do
Rio identificou 150 locais da cidade nos quais dependentes químicos se reúnem
para fazer uso de crack e outras drogas. Estes pontos têm, ao todo, 1.939
pessoas. Os dados constam do levantamento mais recente da Secretaria Municipal
de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) sobre o tema, realizado entre
o fim do ano passado e início de 2018.
No primeiro
capítulo de uma série de três reportagens sobre a questão do crack na cidade do
Rio de Janeiro, o G1 traz um mapa da concentração de usuários
por bairros (veja no link abaixo), o debate sobre a internação compulsória de
usuários que divide autoridades e flagrantes do uso da droga em plena luz do
dia.
Embora alguns
desses lugares popularmente tenham ficado conhecidos como
"cracolândias", o termo é refutado pela administração municipal, que
classifica os lugares como "cenas de uso de drogas".
A pasta evita
usar o termo "cracolândia" para os pontos de uso argumentando que, em
São Paulo — onde nasceu a expressão —, o termo é usado para designar "uma
área com mais de 400 dependentes químicos". A secretaria frisa que, no
Rio, não há nenhum local semelhante ao que existia na
região central da capital paulista.
Mesmo assim, as
aglomerações de dezenas de usuários em alguns lugares do Rio preocupam
autoridades e moradores. O caso mais crítico é observado na Rua Leopoldino de
Oliveira, em Madureira, na Zona Norte.
O local é o
ponto da cidade onde há mais usuários de drogas reunidos, no qual equipes da
secretaria constataram estarem 65 dependentes químicos. A Rua Luiza Vale, em
Del Castilho, também na Zona Norte, é o trecho que aparece em segundo lugar no
levantamento, onde se reúnem 62 pessoas.
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