Entre informações falsas estão razões de demissão e competências.
Autenticidade cativa e revela qualidades, alerta especialista.
Em época de escassez de vagas, não vale tudo para conseguir um emprego, principalmente mentir, alerta a headhunter e coach Luciana Tegon. Ela afirma que o candidato deve ser verdadeiro em qualquer entrevista de emprego, pois a autenticidade cativa e revela qualidades.
“É importante saber narrar a trajetória profissional de uma forma que conhecimentos e pontos fortes sejam valorizados, afinal, na disputa pela vaga, vencerá quem reunir a maior quantidade de atributos que a empresa busca”, diz.
Segundo Luciana, a conectividade entre empresas e recrutadores possibilita acesso rápido às informações e a consequente checagem de dados. Assim, as mentiras podem ser descobertas facilmente.
No Dia da Mentira, veja as 10 mais contadas nas entrevistas de emprego, de acordo com levantamento da coach.
Algumas pessoas optam por mentir sobre a fluência no inglês ou espanhol. Atenção porque as empresas checarão a fluência em fases avançadas do processo e se entenderem que você tentou enganá-los fecharão as portas para futuras oportunidades.
É bastante compreensível que um candidato não queira dizer que foi demitido por má performance, por ter resistido a mudanças ou por falta de habilidade como líder, então, justificativas como cortes e reestruturações são utilizadas com muita frequência.
Com medo de serem eliminados pelo pouco tempo de casa, alguns candidatos mentem sobre o tempo que trabalharam em determinada empresa. Entretanto, algumas companhias checam a carteira profissional em fases preliminares do processo de admissão e, se houver divergência, a contratação poderá ser cancelada e a imagem do candidato, denegrida.
Alguns candidatos que moram mais longe se cadastram colocando endereços mais próximos com receio de nem serem convidados para o processo seletivo, pois é sabido que muitas empresas não contratam quem pega mais de duas conduções por trecho.
Candidatos declaram que são proativos, que possuem excelente relacionamento interpessoal, gostam de trabalhar em equipe e que alcançaram determinados resultados que efetivamente não espelham a verdade.
Na tentativa de assumir posições maiores, não é incomum haver candidatos que declaram que eram líderes de áreas quando na verdade nunca tiveram uma equipe.
Candidatos declaram ter trabalhado em grandes empresas e, para isso, muitas vezes, falsificam registro em carteira. Essa mentira, que pode inclusive ser tipificada como crime, não é tão rara quanto se pensa. Convencidas de que só terão chance se supostamente tiverem experiência em grandes empresas, algumas pessoas acabam fazendo isso.
Candidatos mentem sobre cursos e especializações que não fizeram e inventam certificações que nunca obtiveram.
Candidatos mentem sobre o que fazem em horas de lazer. Dificilmente um candidato vai dizer que bebe e vai para baladas aos finais de semana. Da mesma forma, há uma tendência a ocultar hobbies como motociclismo, esportes radicais e artes marciais que são atividades que geram um risco maior de afastamento por acidentes ou lesões.
Com medo de não serem contratados, alguns candidatos omitem doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou cardiopatias.
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