Denúncia foi apresenta nesta terça (5) pela promotora Eliana Passarelli.
Em 2011, alunos invadiram prédio da reitoria para protestar contra a PM.
Tropa
de Choque da Pm foi acionada para cumprir ordem judicial de
reintegração de posse do prédio da reitoria no dia 8 de novembro de
2011; mais de 70 alunos foram presos em flagrante por dano ao patrimônio
na ocasião (Foto: André Lessa/ AE )
A promotora Eliana Passarelli, do Ministério Público de São Paulo,
apresentou no final da tarde desta terça-feira (5) denúncia à Justiça
contra 72 estudantes que invadiram e ocuparam o prédio da Universidade
de São Paulo, no final de 2011. Se a denúncia for acolhida, os alunos
vão responder por formação de quadrilha, três vezes por dano ao
patrimônio público, por pichação e por descumprimento de ordem judicial.
A denúncia foi feita no Fórum de Pinheiros, na Zona Oeste da capital, à juíza Angélica Aparecida Correia. “Mas a denúncia será remetida ao Fórum Criminal da Barra Funda por se tratar de crimes com penas de reclusão. Eles se uniram para resistir a uma ordem judicial, por isso a denúncia por formação de quadrilha”, disse Passarelli.
A denúncia foi feita no Fórum de Pinheiros, na Zona Oeste da capital, à juíza Angélica Aparecida Correia. “Mas a denúncia será remetida ao Fórum Criminal da Barra Funda por se tratar de crimes com penas de reclusão. Eles se uniram para resistir a uma ordem judicial, por isso a denúncia por formação de quadrilha”, disse Passarelli.
De acordo com a promotora, foram denunciados os 72 estudantes presos em
flagrante após desocuparem o prédio da reitoria onde permaneceram por
seis dias e resistiram à ordem judicial de reintegração de posse. Ele só
deixaram o prédio após a chegada da Tropa de Choque da PM. "Centenas
participaram da invasão, mas só foram denunciados os que ficaram
acampados no prédio", disse. Em caso de condenação, a pena dos crimes
somados pode chegar a até seis anos de prisão.
No final de 2011, centenas de estudantes protestaram contra a presença
da Polícia Militar no campus da USP. No dia 18 de maio daquele ano, o
estudante Felipe Ramos de Paiva foi morto em uma tentativa de assalto no
estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP.
Em setembro, a reitoria da USP firmou convênio com a PM para reforçar a
segurança no campus.
No final de outubro, centenas de alunos invadiram e ocuparam o prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) para protestar contra a presença da PM no campus. No dia 2 de novembro, o prédio da reitoria foi invadido por um grupo de manifestantes. No dia 8 de novembro, a Tropa de Cchoque cumpriu a decisão judicial de reintegração de posse do prédio da reitoria.
No final de outubro, centenas de alunos invadiram e ocuparam o prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) para protestar contra a presença da PM no campus. No dia 2 de novembro, o prédio da reitoria foi invadido por um grupo de manifestantes. No dia 8 de novembro, a Tropa de Cchoque cumpriu a decisão judicial de reintegração de posse do prédio da reitoria.
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