Segundo a Polícia Civil, são cumpridos 25 mandados de prisão.
Ação é referente ao desdobramento da 'Operação Derrama'.
Detidos são levados para a sede do Nuroc em
Vitória. (Foto: Eliana Gorritti/ Do G1 ES)
Vitória. (Foto: Eliana Gorritti/ Do G1 ES)
Oito ex-prefeitos de cidades do Espírito Santo
foram detidos na manhã desta terça-feira (15), pelo Núcleo de Repressão
às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), da Polícia Civil. No
total, segundo a Polícia Civil, são cumpridos 25 mandados de prisão
referentes ao desdobramento da 'Operação Derrama', ocorrida em 27 de dezembro.
A operação foi feita a pedido do Tribunal de Contas do Espírito Santo
(TC-ES) que constatou um esquema de corrupção nas prefeituras de Guarapari, Linhares, Aracruz, Anchieta, Jaguaré, Piúma e Marataízes.
Em dezembro, onze pessoas foram presas, entre funcionários municipais e fiscais de renda da Prefeitura de Aracruz,
os sócios de uma empresa e um funcionário do Tribunal de Contas do
Estado. Todos os presos foram encaminhados ao Centro de Triagem de
Viana.
Nesta terça-feira (15), o delegado do Nuroc, Janderson Lube, informou
ao G1 por telefone, que o desdobramento da 'Operação Derrama' começou
durante a madrugada. “Todos os detidos estão sendo encaminhados para a
sede do Nuroc, na Enseada do Suá em Vitória, onde estão sendo ouvidos”,
contou Lube.
O delegado acrescentou ainda que um coletiva está programada para a
tarde desta terça-feira, para esclarecer os detalhes das investigações.
Janderson Lube não informou os nomes dos oito detidos até a manhã desta
terça-feira.
Operação Derrama
O nome dado à operação, segundo a Polícia Civil, foi uma alusão às cobranças abusivas de taxas e impostos praticados pela Coroa Portuguesa no período do Brasil colonial. A 'derrama' tinha como objetivo estabelecer uma cota anual cobrada aos produtores de ouro em Minas Gerais e foi o motivo que desencadeou a Inconfidência Mineira, no século XVIII.
O nome dado à operação, segundo a Polícia Civil, foi uma alusão às cobranças abusivas de taxas e impostos praticados pela Coroa Portuguesa no período do Brasil colonial. A 'derrama' tinha como objetivo estabelecer uma cota anual cobrada aos produtores de ouro em Minas Gerais e foi o motivo que desencadeou a Inconfidência Mineira, no século XVIII.
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