PIB do último trimestre registrou recuperação frente ao anterior, com 7,9%.
Especialistas projetam crescimento de 8% para a China em 2013.
Funcionário trabalha em uma siderúrgica em
Dalian, na província de Liaoning (Foto: Reuters)
Dalian, na província de Liaoning (Foto: Reuters)
A economia chinesa cresceu 7,8% em 2012, anunciou nesta sexta-feira
(18) o Birô Nacional de Estatísticas. Segundo a agência de notícias
oficial do país, Xinhua, é o menor crescimento desde 1999. O desempenho
só não foi pior porque no último trimestre do ano o país teve uma alta
do Produto Interno Bruto (PIB), de 7,9%, em comparação com o trimestre
anterior, de 7,4%.
O índice está muito abaixo do avanço de 9,3% em 2011 e mais distante
ainda dos 10,4% alcançados em 2010. No entanto, se encontra acima da
alta de 7,5% fixada pelo regime comunista durante a Assembleia Popular
de março do ano passado. Em 2012, o PIB da China alcançou 51,93 trilhões de iuanes (US$ 8,28 trilhões).
Especialistas esperam que o crescimento da China deva atingir 8% ou
mais em 2013, mas essa recuperação ainda está vulnerável. Nesta semana, o
Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento da China em 2013, indo
de 8,6% para 8,4%. Para o banco, os índices chineses podem sofrer um
revés se o país diminuir o alto nível de investimentos já praticados ou
se o comércio global se enfraquecer.
"Vemos a China crescendo acima de 8% no primeiro semestre de 2013",
disse Mark Williams, da Capital Economics. "Neste ponto, a China não é
uma economia que precise de estímulos [para se recuperar]", disse.
Mas, segundo o Banco Mundial, um declínio de 5% no investimento pode
refletir na queda de 1,4 ponto percentual no crescimento econômico deste
ano e em 6% no total de importações.
Motivos
A desaceleração econômica ocorreu em grande parte devido aos controles do governo impostos para esfriar um boom imobiliário e à inflação crescente alimentada pelo enorme estímulo de Pequim em resposta à crise de 2008.
A desaceleração econômica ocorreu em grande parte devido aos controles do governo impostos para esfriar um boom imobiliário e à inflação crescente alimentada pelo enorme estímulo de Pequim em resposta à crise de 2008.
O declínio piorou quando a demanda global por exportações chinesas
caíram inesperadamente, aumentando o risco de perdas de emprego.
* Com informações da EFE e da AP
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