Evento vai reunir empresários e líderes mundiais com foco na crise.
Desafio é fazer turbulência causar menos danos a economias e empresas.
Funcionários penduram placas na preparação do
Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
(Foto: Moritz Hager/World Economic Forum
/swiss-image.ch)
Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
(Foto: Moritz Hager/World Economic Forum
/swiss-image.ch)
Com discurso de abertura tratando de dificuldades econômicas mundiais, o
Fórum Econômico Mundial começa nesta quarta-feira (23) e vai até
domingo (27), na cidade suíça de Davos.
O encontro vai reunir mais de 1.500 líderes empresariais e até 50
chefes de estado ou de governo, estando muitos países ou regiões em
crise. O desafio é fazer com que economias e empresas passem pela
turbulência global com menos danos possível.
Entre os grandes nomes esperados estão a chanceler alemã, Angela
Merkel; o primeiro ministro inglês, David Cameron; o primeiro ministro
russo, Dmitry Medvedev; e o primeiro ministro italiano, Mario Monti. Monti dará o tom do evento com um discurso intitulado "Liderando contra a adversidade".
Para tratar do tema, o fórum deve se basear em três pilares 1)
liderança na adversidade, 2) restauração do dinamismo econômico e 3)
fortalecimento da resiliência social. Em todas elas, a tônica é
fortalecer instituições e a economia para alcançar a prosperidade.
A programação do evento começou já na terça, quando houve a entrega de
prêmios Cristal para a atriz sul-africana Charlize Theron e para o
artista plástico brasileiro Vik Muniz.
Na programação, haverá debates sobre diversos temas, mas a China terá
espaço em diversos eventos. Os impactos de políticas monetárias de
estímulo também estarão na pauta, assim como as políticas
protecionistas.
Dinamismo e adversidade também serão tema de algumas das conferências nesta 43ª edição do encontro anual de líderes.
Membro
da organização arruma o logo do Fórum Econômico Mundial nos
preparativos para o evento, em Davos. (Foto: Moritz Hager/World Economic
Forum/swiss-image.ch)
São esperados mais de 2.500 participantes de mais de 100 países
representando as áreas de negócios, governo, academia e sociedade civil.
Dois anos após o início das revoltas no mundo árabe, a reunião terpa a
presença de decisores do norte da África delineando planos de reforma e
lançando luz sobre as transições políticas, econômicas e sociais em seus
respectivos países. Entre os líderes serão os primeiros-ministros da
Líbia, Tunísia, Marrocos e Egito.
Entre as principais figuras que vão participar do encontro deste ano
estão Kofi Annan, ex-presidente da ONU; o secretário-geral das Nações
Unidas Ban Ki-moon; Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu;
Angel Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE); Robert D. Hormats, subsecretário de
Estado dos EUA para Assuntos Econômicos, Energia e Assuntos Agrícolas;
Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial; Christine Lagarde, diretora
do Fundo Monetário Internacional (FMI); Pascal Lamy, diretor-geral da
Organização Mundial do Comércio (OMC); e Olli Rehn, vice-presidente da
área económica, monetária e de assuntos internos, da Comissão Europeia.
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