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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Com tema 'adversidade', fórum econômico mundial começa nesta 4ª

Evento vai reunir empresários e líderes mundiais com foco na crise.
Desafio é fazer turbulência causar menos danos a economias e empresas.

Do G1, em São Paulo

Funcionários penduram placas durante a preparação do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. (Foto: Foto: Moritz Hager/World Economic Forum/swiss-image.ch) 
Funcionários penduram placas na preparação do
Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
(Foto: Moritz Hager/World Economic Forum
/swiss-image.ch)
Com discurso de abertura tratando de dificuldades econômicas mundiais, o Fórum Econômico Mundial começa nesta quarta-feira (23) e vai até domingo (27), na cidade suíça de Davos.
O encontro vai reunir mais de 1.500 líderes empresariais e até 50 chefes de estado ou de governo, estando muitos países ou regiões em crise. O desafio é fazer com que economias e empresas passem pela turbulência global com menos danos possível.
Entre os grandes nomes esperados estão a chanceler alemã, Angela Merkel; o primeiro ministro inglês, David Cameron; o primeiro ministro russo, Dmitry Medvedev; e o primeiro ministro italiano, Mario Monti. Monti dará o tom do evento com um discurso intitulado "Liderando contra a adversidade".
Para tratar do tema, o fórum deve se basear em três pilares 1) liderança na adversidade, 2) restauração do dinamismo econômico e 3) fortalecimento da resiliência social. Em todas elas, a tônica é fortalecer instituições e a economia para alcançar a prosperidade.
A programação do evento começou já na terça, quando houve a entrega de prêmios Cristal para a atriz sul-africana Charlize Theron e para o artista plástico brasileiro Vik Muniz.

Na programação, haverá debates sobre diversos temas, mas a China terá espaço em diversos eventos. Os impactos de políticas monetárias de estímulo também estarão na pauta, assim como as políticas protecionistas.
Dinamismo e adversidade também serão tema de algumas das conferências nesta 43ª edição do encontro anual de líderes.
Membro da organização arruma o logo do Fórum Econômico Mundial nos preparativos para o evento, em Davos. (Foto: Moritz Hager/World Economic Forum/swiss-image.ch) 
Membro da organização arruma o logo do Fórum Econômico Mundial nos preparativos para o evento, em Davos. (Foto: Moritz Hager/World Economic Forum/swiss-image.ch)
São esperados mais de 2.500 participantes de mais de 100 países representando as áreas de negócios, governo, academia e sociedade civil.
Dois anos após o início das revoltas no mundo árabe, a reunião terpa a presença de decisores do norte da África delineando planos de reforma e lançando luz sobre as transições políticas, econômicas e sociais em seus respectivos países. Entre os líderes serão os primeiros-ministros da Líbia, Tunísia, Marrocos e Egito.
Entre as principais figuras que vão participar do encontro deste ano estão Kofi Annan, ex-presidente da ONU; o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon; Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu; Angel Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); Robert D. Hormats, subsecretário de Estado dos EUA para Assuntos Econômicos, Energia e Assuntos Agrícolas; Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial; Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI); Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC); e Olli Rehn, vice-presidente da área económica, monetária e de assuntos internos, da Comissão Europeia.

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