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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

DJ preso injustamente por latrocínio no Rio conta como foi passar o aniversário na cadeia

Em entrevista ao ‘Fantástico’, Leonardo Nascimento se emociona ao falar do apoio de colegas de cela e de agentes penitenciários
Por Murilo Salviano, Fantástico

Leonardo Nascimento, o DJ preso injustamente pelo latrocínio de Matheus Lessa, contou ao ‘Fantástico’ como foi passar o aniversário na cadeia. O rapaz ficou uma semana preso em Benfica, na Zona Norte do Rio, e foi solto na quarta-feira (23) a pedido da própria polícia, que admitiu que errou.

“Mesmo assim eu estava alegre. Eu sabia que eu tinha amigos do meu lado, que estavam lá na frente, naquele momento. Me dando força, entendeu?”, emociona-se Leonardo.

“Os agentes viam que tinha amigo do meu lado, falando: ‘Cara, tá todo mundo aí, hoje é o teu aniversário’”, emendou.

A entrevista completa vai ao ar neste domingo (27) no “Fantástico”.
Leonardo Nascimento em entrevista ao "Fantástico" — Foto: Reprodução/TV Globo
Relembre o caso
A polícia solicitou a revogação da prisão após a investigação identificar a dupla que de fato assaltou o mercadinho em Pedra de Guaratiba no dia 15. Policiais da Delegacia de Homicídios da capital prenderam Yuri Gladstone Guimarães em Campo Grande, na noite desta terça-feira (22). Segundo a DH, Yuri confessou ter participado do assalto e entregou o comparsa, Adelito Santana de Oliveira, que segue foragido.

O DJ também comentou que os agentes penitenciários viram a mobilização da família para soltá-lo.

“Lá dentro o pessoal já estava falando que talvez eu poderia sair, que estavam passando as imagens na TV. Eu não tinha acesso, não tinha como ver. Mas os agentes me passavam o que estava rolando”, diz Leonardo, referindo-se aos registros de câmeras de segurança usados para sustentar seu álibi.

Para advogada de Leonardo, houve erro na hora do reconhecimento de Leonardo na delegacia.
“O Leonardo é muito semelhante ao que foi descrito pelas vítimas, mas houve um reconhecimento com pessoas de etnias diferentes daquela do Leonardo, ou seja, duas pessoas brancas (...). O Leonardo é negro, com características da pessoa do delito, isso pode ter induzido as vítimas ao erro”, disse Ingrid Dantas.

Segundo o delegado Evaristo Pontes, responsável pelo caso, Leonardo foi reconhecido por quatro testemunhas, incluindo a mãe de Matheus. Ela disse ainda que Leonardo foi o responsável pelo roubo ao estabelecimento comercial dela, um mês antes de matar Matheus.


O próprio delegado, porém, conduziu as investigações que levaram à prisão de Yuri Gladstone.

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